sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

sábado, 1 de dezembro de 2012

3º dia da Festa de Nossa Senhora da Conceição

E a bela Festa de Nossa Senhora da Conceição, segue emocionante, resplandecendo a verdade e a beleza da fé no nosso tempo.
E hoje tem mais, com a seguinte programação:

18h 00 – Novena da Imaculada Conceição
16h 00 – Missa com as Crianças
Animadores: Pastoral da Catequese e todas as Crianças
Musical: Rhema
19h 00 – Celebração Eucarística
Animadores: Pastoral da Juventude, PASCOM, Comissão da Jornada Mundial da Juventude, Catequese de Crisma, MEJ, Acólitos, Pastoral da Música.
Musical: Ágape
Presidente: Pe. Edvan Bernardino da Silva


LOGO APÓS A MISSA - GRANDE QUERMESSE

Vamos celebrar com júbilo, unidos a igreja!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

2º dia da Festa de Nossa Senhora da Conceição

Programação:
DIA 30/11 (SEXTA-FEIRA) 

18h 00 – Novena da Imaculada Conceição 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Região Pastoral São Sebastião, Escolas da Rede Particular de Ensino. 
Musical: Hosana 
Presidente: Pé. José Magalhães 
 
20h 30 - SERESTA MARIANA (logo após a Celebração Eucaística)


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Chegou o tempo esperado!

Alegremo-nos e exultemo-nos!

Com carinho de irmãos, na fé, abrimos o coração para a festa da nossa excelsa padroeira, IMACULADA CONCEIÇÃO!

Programação de hoje:
18h 00 – Concentração e Caminhada com a Bandeira, saindo da Igreja de São Miguel em direção a Igreja Matriz
19h 00 – Celebração Eucarística
Animadores: Conselho Pastoral Paroquial, Comissão de Formação, Comissão de Animação Bíblica e Pastoral da Segurança.
Musical: Filhos de Maria
Presidente: Mons. José Augusto

Você e sua família têm lugar especial. São convidados a celebrar com júbilo, unidos a igreja, a Festa da Padroeira. Que Maria, Mãe Imaculada, faça brilhar para nós a luz da fé!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CONVITE

Num clima de muita alegria e paz, a Paróquia de N. Senhora da Conceição e a Casa de Oração Pe. Cícero Romão Batista, convidam todos os romeiros, para as homenagens a D. Fernando Panico, Bispo do Crato –Ceará, pela visita do mesmo ao município de Rio Largo.
 

As homenagens acontecerão no dia 04 de dezembro de 2012.
18 horas: Concentração na Praça Pe. Cícero Romão Batista
19 horas: Missa na Matriz de N. Senhora da Conceição. 


Sintam-se todos acolhidos e sejam muito bem-vindos!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CONVITE



Caríssimos irmãos e irmãs, 

Chegou o tempo esperado! Alegremo-nos e exultemo-nos! 

Com carinho de irmãos, na fé, abrimos o coração para a festa da nossa excelsa padroeira, IMACULADA CONCEIÇÃO, precedida de uma longa preparação de toda comunidade eclesial e de todas as famílias católicas, oriundas das paróquias que formam o município de Rio Largo, do qual a Imaculada Conceição é padroeira. 
Este ano cheio de grandes significados: as comemorações do início do cinquentenário do Vaticano II e o vigésimo ano da promulgação do Catecismo da Igreja levaram o Papa Bento XVI a proclamar o Ano da Fé, convocando desta forma, a Igreja do mundo inteiro a redescobrir a alegria de viver e testemunhar a fé. É no espírito de unidade com toda igreja que mergulharemos no tema: AVIVAI, MÃE DO CÉU, NOSSA FÉ. Assim, como igreja paroquial, célula viva da diocese, motivada por tantas riquezas vindas das mãos do Senhor, faremos, sob a intercessão da Mãe de Deus e nossa, uma rica reflexão sobre a fé. 
Na Festa da Padroeira celebraremos com a confiança de sermos renovados na Fé, para um compromisso mais profundo com o reino de Deus, nas terras riolarguenses. Além de compartilhar com aqueles que, ainda, vivem a margem da sociedade e são vítimas de todo tipo de exclusão, o desejo de criarmos uma sociedade justa e igualitária, pautada pelos valores evangélicos: exigências da fé no Deus da Vida. Na Fé recebida no batismo: "Uma tensão emocionante em relação à tarefa de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado”( Bento XVI), perceberemos a ação de Deus na missão. Nestes dias da festa caminharemos nessa verdade, unidos na mesma fé. 
Você e sua família têm lugar especial. São convidados a celebrar com júbilo, unidos a igreja, a Festa da Padroeira, de 29 de novembro a 08 de dezembro, neste Ano da Fé. 
Que Maria, Mãe Imaculada, faça brilhar para nós a luz da fé! 


Conselho Pastoral Paroquial 
Cônego Severino Fernando de Sousa Neto 
Pároco 


PROGRAMAÇÃO 

DIA 29/11 (QUINTA-FEIRA) 

06h 00 – Ofício da Imaculada da Conceição 
18h 00 – Concentração e Caminhada com a Bandeira, saindo da Igreja de São Miguel em direção a Igreja Matriz 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Conselho Pastoral Paroquial, Comissão de Formação, Comissão de Animação Bíblica e Pastoral da Segurança. 
Musical: Filhos de Maria 
Presidente: Mons. José Augusto 

DIA 30/11 (SEXTA-FEIRA) 

06h 00 – Ofício da Imaculada da Conceição 
18h 00 – Novena da Imaculada Conceição 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Região Pastoral São Sebastião, Escolas da Rede Particular de Ensino. 
Musical: Hosana 
Presidente: Pé. José Magalhães 
20h 30 - SERESTA MARIANA 

DIA 01/12 (SÁBADO) 

06h 00 – Ofício da Imaculada da Conceição 
18h 00 – Novena da Imaculada Conceição 
16h 00 – Missa com as Crianças 
Animadores: Pastoral da Catequese e todas as Crianças 
Musical: Rhema 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Pastoral da Juventude, PASCOM, Comissão da Jornada Mundial da Juventude, Catequese de Crisma, MEJ, Acólitos, Pastoral da Música. 
Musical: Ágape 
Presidente: Pe. Edvan Bernardino da Silva 

LOGO APÓS A MISSA - GRANDE QUERMESSE 

DIA 02/12 (DOMINGO) 

06h 00 – Ofício da Imaculada da Conceição 
18h 00 – Novena da Imaculada 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Grupos de Casais, Catequese de Noivos, Pastoral do Batismo, Pastoral do Dízimo, Motoristas, Motoqueiros, Comerciantes, Feirantes. 
Musical: Ruah 
Presidente: Cônego Severino Fernando de Sousa Neto 

DIA 03/12 (SEGUNDA-FEIRA) 

06h 00 – Ofício da Imaculada da Conceição 
18h 00 – Novena da Imaculada 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Região Pastoral São Miguel, Secretaria Municipal de Educação, 12ª Coordenadoria Regional de Ensino, Escolas das Redes: Estadual e Municipal de Ensino. 
Musical: Sol Nascente 
Presidente: Pe. Lídio José 

DIA 04/12 (TERÇA-FEIRA) 

06h 00 – Ofício da Imaculada Conceição 
18h 00 – Novena da Imaculada Conceição 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Região Pastoral São Benedito, Romeiros. 
Musical: Grupo dos Romeiros 
Presidente: Dom Fernando Panico, ( Bispo do Crato/CE) 

DIA 05/12 (QUARTA-FEIRA) 

6h 00 – Ofício da Imaculada da Conceição 
18h00 – Novena da Imaculada 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Comissão de Inserção Social, Pastoral da Pessoa Idosa, Vicentinos, Comissão da CF, Comissão de Educação Política, Movimento da Esperança, Fazenda da Sagrada Família, Conselho da Pessoa Idosa, Conselho da Saúde, Projeto Bom Samaritano, Projeto Bem vindo Bebê, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes. 
Musical: Kerigma 
Presidente: Pe. Petrônio 

DIA 06/12 (QUINTA-FEIRA) 

6h 00 – Ofício da Imaculada da Conceição 
18h 00 – Novena da Imaculada Conceição 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Paróquias Filhas ( Paróquia Santa Teresinha, Paróquia de São Sebastião e Paróquia dos Sagrados Corações). 
Musical: Luz Divina ( Paróquia de São Sebastião) 
Presidente: Pe. Givaldo Fernandes da Hora 

DIA 07/12 (SEXTA-FEIRA) 

06h 00 – Oficio da Imaculada da Conceição 
18h 00 – Novena da Imaculada Conceição 
19h 00 – Celebração Eucarística 
Animadores: Apostolado da Oração, Ministros Extraordinários da distribuição da Sagrada Comunhão Eucarística, RCC. 
Musical: Grupo de Canto dos Homens do Terço ( Paróquia de São Maximiliano - Benedito Bentes) 
Presidente: Pe. Washington Luiz 

DIA 08/12 (SÁBADO) DIA DA FESTA 

6h 00h – Ofício da Imaculada Conceição e Celebração Eucarística 
Animadores: Pastoral Litúrgica 
Musical: Coral da Imaculada Conceição 
Presidente: Cônego Severino Fernando de Sousa Neto 

10h 00 – Missa Solene 
Animadores: Legião de Maria, Confraria do Rosário, Homens do Terço, Movimento Mãe Rainha, Pastoral da Música. 
Presidente: Dom Jorge Tobias 

16h 00 – PROCISSÃO pelas principais ruas da cidade 
18h 00 - Missa de Encerramento da Festa da Padroeira 
Animadores: Pastoral Litúrgica. 
Musical: Rhema 
Presidente: D. Antônio Muniz Fernandes – Arcebispo Metropolitano 



Nossa Senhora Imaculada Conceição, 
Rogai por nós.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tenda do Senhor



    No dia 14 de novembro, aconteceu a Tenda do Senhor, organizada pela comissão do JMJ ( Jornada Mundial da Juventude). Foi um evento realizado para louvores e adorações a Deus, que contou com a participação de vários jovens de diversas comunidades
   
    A temática ornamental apresentada proporcionou um ambiente ótimo para o que foi proposto, muita oração, além de buscar  proporcionar o encontro dos jovens com Deus, através de algumas gincanas de reflexão, embalados por várias canções, que elevaram o nosso espírito ao Senhor.
   
    O capitulo 33 de Êxodo, versículo 7, “e tomou Moisés a tenda, e a estendeu para si fora do arraial, desviada longe do arraial, e chamou-lhe a tenda da congregação. E aconteceu que todo aquele que buscava o SENHOR saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial.”, nos traz todo o sentido da Tenda, ou seja,  para pedirmos obras e transformações não só para nós, jovens, mas também para todo o mundo! E que venha a Jornada Mundial da Juventude.

                                                                                                  Anne Carolline Guedes

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Angelus do Papa Bento XVI.

"Fé e caridade são inseparáveis"
 
11.11.2012 - Cidade do Vaticano: Não obstante a chuva que batia forte esta manhã em Roma, um número consistente de fiéis e peregrinos de várias partes do mundo congregou-se na Praça de São Pedro, para ouvir ao meio dia, as habituais palavras do Santo Padre e recitar com ele a oração do Angelus.
 
Bento XVI partiu das leituras deste domingo, tiradas do primeiro Livro dos Reis e do Evangelho de São Marcos, para levar quantos o escutavam a uma reflexão sobre a unidade inquebrável entre fé e caridade, entre o amor a Deus e o amor ao próximo.
 
Essas duas leituras apresentam, de fato, em paralelo, a figura de duas viúvas, ambas muito pobres, mas precisamente através da sua pobreza demonstram uma grande fé em Deus. A primeira é aquela a quem o profeta Elias, enviado pelo Senhor em tempo de carestia a Sidone, pede água e um pouco de pão. Ela responde que só tem um pouco de farinha e uma gota de óleo, mas dado que o profeta lhe garante que se ouvir as suas palavras, farinha e óleo não lhe faltarão, ela satisfaz o pedido e é recompensada.

A segunda viúva é a que é vista por Jesus no templo de Jerusalém. Jesus repara que embora ela fosse pobre, as duas moedinhas que deu como oferta no templo é, em substância, muito maior do que a oferta dos ricos que dão só o que têm de supérfluo. Ela deu “tudo o que tinha para viver”.

Destes dois episódios bíblicos – disse o Papa – pode-se tirar uma preciosa lição sobre a fé:

“Esta aparece como uma atitude interior de quem fundamenta a própria vida em Deus, na sua Palavra, e confia totalmente Nele

Essas duas viúvas viviam em extrema pobreza, por isso Jesus dava uma particular atenção às viúvas e órfãos, mas - frisa o Papa – ser pobre não é uma condição suficiente para isso.

“Deus pede sempre a nossa livre adesão à fé, que se exprime no amor para com Ele e para com o próximo”.

E o Papa acrescenta que fé e caridade são inseparáveis, tanto é que as duas viúvas, movidas pela fé e confiança em Deus, dão o que têm, pois que ninguém é tão pobre ao ponto de não poder dar nada. O gesto delas é uma confirmação da unidade entre fé e caridade.

Nenhum gesto de bondade é privo de sentido perante Deus, nenhuma misericórdia permanece sem frutos

E o Papa concluiu recordando que a Virgem Maria é o exemplo perfeito de quem oferece todo o seu ser, confiando em Deus; com essa fé disse ao Anjo “Eis-me aqui”.

Maria ajude também a cada um de nós, neste Ano da Fé, a reforçar a fé, em Deus e na sua Palavra.
 
Depois da oração do Angelus o Papa saudou os peregrinos em várias línguas, recordando a beatificação sábado em Spoletto (Sul da Itália) de Maria Luísa Prosperi, monja beneditina que viveu em meados do século XIX. Bento XVI recordou ainda que hoje na Itália se celebra “O dia do Agradecimento” a Deus pelos frutos da terra, e dirigiu uma saudação especial aos agricultores. Ainda em italiano o Pontífice saudou os participantes no colóquio que se realizou sexta e sábado na Pontifícia Universidade Gregoriana sobre Teilhard de Chardin e os desafios antropológicos de hoje.

Em polaco o Papa saudou de modo particular um grupo de peregrinos polacos vindo da Bulgária. Referiu-se à festa da independência da Polônia que hoje se celebra, recordando a fé dos Pais da independência, a história, e a força do Espírito das novas gerações. Pondo em realce a iniciativa da Associação “Ajuda à Igreja que Sofre”, Bento XVI disse ainda apoiar as orações desses peregrinos a favor dos cristãos do Egito, por ocasião da Jornada de Solidariedade para com a Igreja perseguida. A todos vos bendigo de coração.
 
Fonte: Rádio Vaticano.
 

A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Rio Largo está com inscrições abertas para cursos de idiomas estrangeiros. Interessados comparecer na secretaria paroquial, na igreja matriz (centro), em horário comercial, ou ligar para o fone 3261 1475, para mais informações. Curso gratuito.

www.paroquiaderiolargo.blogspot.com


Paz de Cristo. — com Paróquia Santa Terezinha Rio Largo e outras 2 pessoas.


Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Rio Largo / Alagoas
paroquiaderiolargo.blogspot.com


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Benção e Procissão da imagem de Santa Terezinha



           Dia 21, foi realizada a benção da imagem da padroeira da nova paróquia do município de Rio Largo, Santa Terezinha. 

           Tal fato ocorreu no 3º dia das festividades da Padroeira, com a participação da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição.

         Após a benção da imagem, houve procissão nas ruas de Rio Largo, saindo da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no Centro, até a Matriz de Santa Terezinha, na Vila Rica.

             A Paróquia de Santa Terezinha, criada recentemente, composta pelas comunidades de São José, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora Aparecida, São Vicente, São Pedro, Nossa Senhora das Graças e outras mais, mostrou, apesar de seu pouco tempo de existência, fervor, alegria e motivação para realizar obras e levar a palavra de Deus a mais pessoas, fortalecendo a Igreja de Cristo.

sábado, 20 de outubro de 2012

Festa de Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora do Rosário

        Dia 13 de outubro, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição comemorou o dia de Nossa  Senhora de Fátima. Nesta data, houve o encerramento da peregrinação das imagens de  Nossa Senhora na comunidade e procissão em sua honra, saindo da comunidade do Cacaú até a igreja Matriz, onde ocorreu a missa solene.
      
        Na mesma oportunidade, ocorreu o encerramento das comemorações  dos 99 anos da Confraria do Rosário, inciando o centenário deste segmento paroquial, com a  procissão da imagem de Nossa Senhora do Rosário e a missa solene.

História de Nossa Senhora de Fátima

Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto Nossa Senhora no dia 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Ourém, Portugal.
Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo depois, outro clarão teria iluminado o espaço. Nessa altura, teriam visto, em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol".
Segundo os testemunhos recolhidos na época, a senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e que aprendessem a ler. Convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. As três crianças assistiram a outras aparições no mesmo local em 13 de junho, 13 de julho e 13 de setembro. Em agosto, a aparição ocorreu no dia 19, no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido presas e levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho no dia 13 de agosto.
A 13 de outubro, estando presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, Nossa Senhora teria dito às crianças: "Eu sou a Senhora do Rosário" e teria pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que atualmente é a parte central do Santuário de Fátima). Muitos dos presentes afirmaram ter observado o chamado milagre do sol, prometido às três crianças em julho e setembro. Segundo os testemunhos recolhidos na época, o sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Tal fenómeno foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição. O relato foi publicado na imprensa por vários jornalistas que ali se deslocaram e que foram testemunhas do fenómeno. Contudo, há testemunhos de pessoas que afirmaram nada ter visto, como é o caso do escritor António Sérgio, que esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o sol, e do militante católico Domingos Pinto Coelho, que escreveu na imprensa que não vira nada de sobrenatural. Entretanto, testemunhas da época afirmaram que o facto não aconteceu com o sol (este ficou do mesmo tamanho) mas sim com um objecto luminoso que se destacou no céu, girando sobre si próprio e mudando de cor.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa doroteia, Nossa Senhora ter-lhe-á aparecido novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tui), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.
Anos mais tarde, nas suas Memórias, Lúcia contou ainda que, entre abril e outubro de 1916, teria já aparecido um anjo aos três pastorinhos, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo de Portugal".
Este anjo teria ensinado aos pastorinhos duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística.


História de Nossa Senhora do Rosário

Nossa Senhora do Rosário (ou Nossa Senhora do Santo Rosário ou Nossa Senhora do Santíssimo Rosário) é o título recebido pela aparição mariana a São Domingos de Gusmão em 1208 na igreja de Prouille, em que Maria dá o rosário a ele.
Em agradecimento pela vitória da Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória. Em 1572 Papa Pio V instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa. Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal. Após as reformas do Concílio Vaticano Segundo a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sagrada Família

A Fazenda da Sagrada Família em Rio Largo, fica localizada em Lourenço de Albuquerque e conta com uma boa estrutura na qual tem a participação da população como voluntários e dos próprios usuários, a mesma tem a finalidade de cuidar para que o indivíduo que ali se encontra possa ser inserido novamente ao seio familiar e social, uma vez que o mesmo enfrentou problemas por ser dependente químico esta fazenda tem parceria com a Igreja Católica que se preocupa com as questões sociais e com a fé desses que tiveram as suas vidas e crenças aniquiladas por conta de suas fraquezas (Drogas), ela conta com dois missionários que optaram por seguir uma vida de trabalho voluntario visando à melhoria de vida daqueles que se encontram a margem da sociedade brasileira, lembrando que este projeto existe em todo o Brasil mais é conhecido e denominado de Fazenda da Esperança que é como se intitulam as comunidades terapêuticas que abrigam jovens dependentes químicos, seus trabalhos se dá em diversos campos sociais, mas o principal é direcionado aos que desejam se ver livre das drogas e do álcool. Para mais informações : http://www.fazenda.org.br/institucional/quem-somos.php#ad-image-0

Comunidade de Santana

A Comunidade de Santana completou 23 anos de muita oração e fervor na caminhada na cristã. 

Em sua fundação contou com a participação direta de irmãs religiosas da congregação de San’t Ana que no hebraico significa ‘graça e formalizados’ para a nossa linguagem passa a se chamar Santana e por isso a igreja recebeu esse nome. “Santana”. Congregação filhas de Santana: A Congregação Instituto das Filhas de Sant’Ana foi fundada pela religiosa italiana Ana Rosa Gattorno (1831-1900): ficou viúva, em 1861 entra na terça ordem franciscana e começou a dedicar-se a varias obras de apostolado social na cidade de Génova; 8 de dezembro de 1866 é a data oficial da fundação do Instituto das Filhas de Sant'Ana. Rosa Gattorna professa os primeiros votos em 26 de julho de 1867 e no dia 8 de abril de 1870, juntamente com as suas 12 primeiras co-irmãs, fez os votos perpétuos.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Catequese de Bento XVI - 08/08/2012


CATEQUESE
Castel Gandolfo
Quarta-feira, 8 de agosto de 2012 

Caros irmãos e irmãs,

Hoje a Igreja celebra a memória de São Domingos de Gusmão, sacerdote e fundador da Ordem dos Pregadores, os Dominicanos. Em uma catequese anterior eu abordei esta nobre figura e a fundamental contribuição que ele deu à renovação da Igreja de seu tempo. Hoje, eu gostaria de trazer à tona um aspecto essencial de sua espiritualidade: a vida de oração. São Domingos era um homem de oração. Apaixonado por Deus, não teve outra aspiração que a salvação das almas, especialmente aquelas caídas nas redes das heresias de seu tempo. Imitador de Cristo, encarnou radicalmente os três conselhos evangélicos, unindo à proclamação da Palavra o testemunho de uma vida pobre. Sob a inspiração do Espírito Santo, progrediu no caminho da perfeição cristã. Em todos os momentos, a oração era a força que o renovava e tornava sempre mais fecunda a sua obra apostólica.
O Beato Jordão da Saxônia, que morreu em 1237, sucessor de São Domingos como líder da Ordem, escreve assim: “Durante o dia, ninguém se mostrava mais amigável que ele... Por outro lado, à noite, ninguém foi mais assíduo que ele na oração. O dia, dedicava ao próximo e, a noite, dava a Deus.” (P. Filippini, São Domingos visto por seus contemporâneos, Bolonha 1982, pg. 133). Em São Domingos, podemos ver um exemplo de integração harmoniosa entre a contemplação dos mistérios divinos e a atividade apostólica. De acordo com o testemunho de pessoas mais próximas, “ele falava sempre com Deus ou de Deus.” Tal observação indica a sua profunda comunhão com o Senhor e, ao mesmo tempo, o compromisso contínuo de levar os outros a essa comunhão com Deus. Não deixou escrito sua oração, mas a tradição Dominicana reuniu e transmitiu sua experiência viva em um obra intitulada: As nove maneiras de rezar de São Domingos. Este livro foi elaborado entre 1260 e 1288 por um frade dominicano. Ele nos ajuda a compreender algo da vida interior do santo e também ajuda-nos, com todas as diferenças, a aprender algo sobre como rezar.
São, portanto, nove maneiras de orar de acordo com São Domingos e cada uma delas, que realizava sempre diante de Jesus Crucificado, expressa uma atitude corporal e espiritual que, se intimamente compenetrados, favorece-nos o recolhimento e o fervor. Os primeiros sete modos seguem uma linha ascendente, como passos de uma jornada rumo à comunhão com Deus, com a Santíssima Trindade: São Domingos reza em pé, inclinado para exprimir humildade, deitado no chão para pedir perdão por seus pecados, de joelhos penitenciando-se para participar dos sofrimentos do Senhor, com os braços abertos olhando para o crucifixo para contemplar o Amor Supremo e olhando para o céu, sentindo-se atraído ao mundo de Deus. Então são três formas: em pé, ajoelhado, deitado no chão, mas Sempre com o olhar voltado para o Senhor Crucificado. Os dois últimos aspectos, no entanto, que gostaria de abordar brevemente, correspondem a duas práticas de piedade geralmente vividas pelo santo. Antes de tudo, a meditação pessoal, em que a oração adquire uma dimensão ainda mais íntima, fervorosa e tranquilizante. No final da recitação da Liturgia das Horas e após a celebração da Missa, São Dominingos prolongava a conversa com Deus, sem estabelecer um limite de tempo. Sentado calmamente, recolhia-se numa atitude de escuta, lendo um livro ou olhando para o crucifixo. Viveu tão intensamente estes momentos de relacionamento com Deus que aparentemente era possível compreender suas reações de alegria ou de lágrimas. Assim, assimilou a si mesmo, meditando a realidade da fé. Testemunhas dizem que, às vezes, entrava em uma espécie de êxtase, com o rosto transfigurado, mas logo retomava suas atividades diárias, humildemente revigorado pela força que vem do alto. Também a oração: enquanto viajava de um convento ao outro, recitava as Laudes, ao meio-dia, as Vésperas com os colegas e, cruzando os vales ou colinas, contemplava a beleza da criação. De seu coração jorrava um hino de louvor e agradecimento a Deus por tantas graças, especialmente a maravilha maior: a redenção feita por Cristo.
Caros amigos, Domingos lembra-nos que, na origem do testemunho de fé, o que todo cristão deve viver em família, no trabalho, na vida social, e até mesmo em momentos de relaxamento, é a oração o contato pessoal com Deus e só este relacionamento real com Deus nos dá força para viver intensamente cada situação, especialmente os momentos mais sofridos. Este santo nos lembra também a importância das atitudes externas em nossas orações. O ajoelhar-se, o permanecer em pé diante do Senhor, fixar o olhar no crucifixo, parar e se recolher em silêncio não são atitudes secundárias, mas nos ajuda a nos questionar interiormente, com toda a pessoa, em relação com Deus. Quero recordar mais uma vez, para a nossa vida espiritual, a necessidade de encontrar diariamente momentos de oração com tranquilidade. Devemos aproveitar este momento especialmente durante os momentos de férias, reservar um pouco de tempo para conversar com Deus. Será também uma maneira de ajudar aqueles que nos são mais próximos a entrar nos raios luminosos da presença de Deus, que traz paz e o amor que todos nós precisamos. Obrigado. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Encontro do JMJ juntamente com crismandos e catequistas

No diia 28 de julho, a Comissão da Jornada Mundial promoveu, no colégio Judith Paiva, um encontro de apresentação, evangelização e divulgação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Tal evento reuniu jovens catequistas e crismados, no intuito de prepará-los para o evento que acontecerá em nosso país no próximo ano. 

O encontro se deu com a presença de alguns jovens no qual foi colocada em foco a fé e a oração, dos momentos de prece até as brincadeiras e gincanas realizadas pelo grupo organizador do evento. Assim, a Comissão da JMJ procurou divulgar o seu trabalho, no intuito de incentivar os jovens da nossa cidade nessa jornada, que será única na história não só do Rio de janeiro, onde será realizada a parte principal do evento, mas em todo o Brasil, inclusive em Rio Largo, onde são esperados em torno de 500 jovens de todo o mundo, para a Pré-Jornada.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

sábado, 14 de julho de 2012

Aniversário de Rio Largo

Ontem, dia 13 de julho, a cidade de Rio Largo completou 97 anos de vida.
Uma cidade bela e exuberante, com seus casarões ilustres e as ruínas das grandes fábricas têxteis, que são símbolo da época de maior progresso da cidade. Sua origem de simples engenho, posteriormente, sua vanguarda de desenvolvimento, com a indústria têxtil, e hoje, após a crise que marcou os anos 90, além de outras dificuldades enfrentadas em sua história recente, procura recuperar os seus dias de prosperidade de sua bela trajetória. Nesse ínterim, foi realizada uma missa na igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição, para colocar a cidade, mais uma vez, nas mãos de Deus e de Nossa Senhora da Conceição, que, por seu eterno amparo acolhedor de mãe, interceda por nós a seu filho Jesus Cristo em prol de dias melhores. Que neste ano, possamos, por meio da divina misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, obter a renovação da cidade de Rio Largo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Catequese de Bento XVI - 11/07/2012

O Papa Bento XVI fala sobre a oração de Jesus na última ceia.


Na Catequese deste dia, diretamente da Sala Paulo VI, o Papa Bento XVI, leva-nos a continuar meditando sobre a oração de Jesus que nos é mostrada nos Evangelhos. Hoje, em especial, sobre o momento solene da oração na Última Ceia.
ImagemO Papa nos indica que “a cena temporal e emocional do momento no qual Jesus se despede dos amigos é a iminência da sua morte que Ele sente próxima naquele momento”, nos mostrando assim que Jesus vinha preparando seus discípulos para a sua rejeição por parte dos anciãos, sumo sacerdotes e pelos escribas, bem como para o seu sofrimento e morte.
A proximidade da Páscoa, que fazia memória da libertação dos Israelitas, “libertação experimentada no passado e esperada de novo no presente e para o futuro, se tornava viva nas celebrações familiares da Páscoa. A última ceia se insere neste contexto, mas com uma novidade de fundo. Jesus olha para a sua paixão, morte e ressurreição plenamente consciente. Ele quer viver esta ceia com seus discípulos, Jesus celebra a sua Páscoa, antecipa a sua Cruz e a sua Ressurreição”.
O Papa identifica dois verbos diferentes, mas que se complementam. Paulo e Lucas em seus textos falam de Eucaristia – Agradecimento, enquanto Marcos e Mateus destacam a Benção – Eulogia. Em ambos os casos os “termos gregos eucaristéin e eulogéin têm a ver com a beraka hebraica, isto é, a grande oração de agradecimento e de benção da tradição de Israel que inaugurava as grandes refeições. (…) As palavras da instituição da Eucaristia se colocam neste contexto de oração; na mesma oração, o louvor e a benção da beraka se tornam benção e transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus.”.
O Papa ressalta ainda a importância dos gestos: quem parte o pão e entrega o cálice é o que chefia a família, que também acolhe e recebe não só a família, mas inclusive o que não faz parte dela. Na mesma mesa na qual Deus se entrega, Jesus acolhe. Jesus, que sabia que estava para ser levado à “morte vergonhosa da cruz”, antecipa ali a sua morte e ressurreição, fazendo tornar-se realidade o que antes tinha somente afirmado:“’Eu dou a minha vida para depois tomá-la de novo. Ninguém me tira: eu a dou. Tenho o poder de dá-la e o poder de tomá-la de novo. Este é o mandamento que recebi do meu Pai’ (Jo 10, 17-18).”, ou seja, Jesus reafirma sua missão de amor incondicional e total, que doa para obedecer e realizar a vontade do Pai.
O Papa relembra também o texto de Lucas (Luc 22, 31-32) onde há um item precioso dentre todos da Última Ceia, no qual podemos ver a “profundidade comovente da oração de Jesus para os seus naquela noite, a atenção por cada um. Partindo da oração de agradecimento e benção, Jesus chega ao dom eucarístico, ao dom de si mesmo e, enquanto doa a realidade sacramental decisiva, se dirige a Pedro.” Ao orar, Jesus os sustenta, mostrando que o caminho de Deus também passa pelo Mistério Pascal. “E a oração é particularmente por Pedro, para que, uma vez convertido, confirme os irmãos na fé. O evangelista Lucas recorda que foi exatamente o olhar de Jesus a procurar o rosto de Pedro no momento no qual ele havia apenas consumado a sua tríplice negação, para dar-lhe força de retomar o caminho em direção a Ele: ‘Naquele instante, enquanto ainda falava, um galo cantou. Então o Senhor se voltou e fixou o olhar em Pedro, e Pedro se recordou da palavra que o Senhor lhe havia dito’ (Luc 22,60-61)”.
Bento XVI, zelosamente, nos afirma a importância de nossa participação atual na Eucaristia: “Queridos irmãos e irmãs, participando da Eucaristia, vivemos em modo extraordinário a oração que Jesus fez e continuamente faz por cada um a fim que o mal, que todos encontramos na vida, não tenha a vitória e possa agir em nós a força transformante da morte a da ressurreição de Cristo. Na Eucaristia, a Igreja responde ao mandamento de Jesus: “Fazei isto em memória de mim” (Luc 22,19; cfr I Cor 11, 24-26); repete a oração de agradecimento e de benção e, com ela, as palavras da transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue do Senhor”.
Esta riquíssima catequese nos apresenta a bela realidade de que ao participarmos da Mesa Eucarística, nos alimentamos do Corpo e Sangue do Filho de Deus e assim nos unimos a esta oração, feita pelo próprio Cristo, para que a nossa vida, apesar de nossas limitações, seja modificada e não desperdiçada e perdida.
Finalizando, o Santo Padre, nos exorta para que “peçamos ao Senhor depois de estarmos devidamente preparados, também com o Sacramento da Penitência, que a nossa participação à sua Eucaristia, indispensável para a vida do cristão seja sempre o ponto mais alto de toda a nossa oração. Pedimos que, unidos profundamente à sua mesma oferta ao Pai, que possamos também nós transformar as nossas cruzes em sacrifício livre e responsável, de amor a Deus e aos irmãos”.
Como sempre faz, ao final da Catequese, o Papa dirigiu-se aos peregrinos de língua portuguesa:
“Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, desejando-vos que o ponto mais alto da vossa oração seja uma digna participação na Eucaristia para poderdes, também vós, transformar as cruzes da vossa vida em sacrifício livre de amor a Deus e aos irmãos. Obrigado pela vossa presença. Ide com Deus”.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Arraiá das Comunidades





Aconteceu, no dia 30 de junho, o primeiro arraiá das comunidades, realizado pela Paróquia de Nossa senhora da Conceição, em prol da construção da igreja de Nossa Senhora Aparecida. Uma festa agradável e divertida que reuniu a comunidade paroquial, especialmente os jovens, que desfrutaram de forma animada e prazerosa.

O festejo junino contou com várias comidas típicas, espaço especialmente caracterizado, com uma fogueira na entrada, tudo isto, visando não apenas o lazer em si, mas também, a causa maior que é a arrecadação de fundos para a construção da igreja de Nossa Senhora Aparecida e, assim, levar a Igreja de Cristo à toda comunidade riolarguense. Que todo esse empenho traga frutos em nome de Deus.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Catequese de Bento XVI: Oração nas Cartas de Paulo


                                                                        CATEQUESE
                                                                 Sala Paulo VI, Vaticano
                                                        Quarta-feira, 27 de junho de 2012



Querido irmãos e irmãs.
Nossa oração é feita, como vimos na quarta-feira passada, de silêncio e palavra, de canto e de gestos que envolvem a pessoa inteira: da boca à mente, do coração ao corpo inteiro. É uma característica que encontramos na oração hebraica, especialmente nos Salmos.
Hoje gostaria de falar sobre um dos cantos ou hinos mais antigos da tradição cristã, que São Paulo nos apresenta como aquele que é, de certo modo, o seu testamento espiritual: A Carta aos Filipenses. Trata-se, de fato, de uma Carta que o Apóstolo ditou na prisão, talvez em Roma. Ele sente que a morte se aproxima porque afirma que a vida será oferecida como libação (cf. Fil 2,17).
Apesar desta situação de grande perigo para sua integridade física, São Paulo, em tudo que escreveu expressa sua alegria de ser discípulo de Cristo, de poder ir ao Seu encontro, até o ponto de ver a morte não como uma perda, mas como ganho.
No último capítulo da Carta há um forte convite à alegria, característica fundamental do ser cristão e da nossa oração. São Paulo escreve: “alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos (Fl 4,4).
Mas como é possível se alegrar diante de uma condenação à morte então iminente? De onde, ou melhor, de quem São Paulo atrai a serenidade, a força e a coragem para ir ao encontro do martírio e do derramamento de sangue?
Encontramos a resposta no centro da Carta aos Filipenses, naquilo que a tradição cristã denomina “carmen Christo”, o canto para Cristo, ou mais comumente chamado “hino cristológico”; um canto no qual toda a atenção está centrada sobre os “sentimentos” de Cristo Jesus (Fl 2,5).
Estes sentimentos são apresentados nos versículos sucessivos: o amor, a generosidade, a humildade, a obediência a Deus, o dom de si. Trata-se não só e não simplesmente de seguir o exemplo de Jesus, como uma coisa moral, mas de envolver toda a existência no seu modo de pensar e agir.
A oração deve conduzir a um conhecimento e a uma união no amor sempre mais profundo com o Senhor, para poder pensar, agir e amar como Ele, Nele e por Ele. Exercer isso, aprender os sentimentos de Jesus, é o caminho da vida cristã.
Agora, eu gostaria de explanar brevemente alguns elementos deste denso canto, que reassume todo o itinerário divino e humano do Filho de Deus e engloba toda a história humana: do ser na condição de Deus, à encarnação, à morte de cruz e à exaltação na glória do Pai está implícito também no comportamento de Adão, do homem no início.
Este hino a Cristo parte do seu ser “en morphe tou Theou”, diz o texto grego, isto é, de estar na “forma de Deus”, ou melhor, na condição de Deus. Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, não vive o seu “ser como Deus” para triunfar ou para impor sua supremacia, não o considera um poder, um privilégio ou um tesouro invejável.
Na verdade, “despiu-se”, esvaziou-se de si assumindo, como diz o texto grego, a “morphe doulos”, a “forma de escravo”, a realidade humana marcada pelo sofrimento, pela pobreza, pela morte, assimilou-se plenamente aos homens, exceto no pecado, agindo assim como verdadeiro servo a serviço dos outros.
Neste sentido, Eusébio de Cesaréia, no século IV, afirma: “Ele tomou sobre si as fadigas daqueles que sofrem. Fez suas as nossas doenças humanas. Sofreu e passou por tribulações por nossa causa: isso em conformidade com seu grande amor pela humanidade” (A demonstração evangélica, 10, 1, 22).
São Paulo continua traçando o quadro “histórico” no qual se realizou esta inclinação de Jesus: “humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte (Fl 2,8). O Filho de Deus se tornou verdadeiro homem e cumpriu um caminho na completa obediência e fidelidade à vontade do Pai até o sacrifício supremo da própria vida. Ainda mais, o Apóstolo especifica “até a morte, e uma morte de cruz”.
Sobre a Cruz, Jesus Cristo chegou ao máximo grau da humilhação, porque a crucificação era a pena reservada aos escravos e não às pessoas livres: “mors turpissima crucis”, escreve Cícero (cfr In Verrem, V, 64, 165).
Na Cruz de Cristo, o homem é redimido e a experiência de Adão é remediada: Adão, criado a imagem e semelhança de Deus, afirma ser como Deus com suas próprias forças, coloca-se no lugar de Deus e assim perde sua dignidade original que lhe foi dada.
Jesus, em vez, estava “na condição de Deus”, mas inclinou-se, colocou-se na condição humana, na total fidelidade ao Pai, para redimir o Adão que está em nós e devolver ao homem a dignidade que havia perdido.
Os padres destacam que Ele se fez obediente, restituindo à natureza humana, através de Sua humildade e obediência, aquilo que foi perdido por causa da desobediência de Adão.
Na oração, no relacionamento com Deus, nós abrimos a mente, o coração e a vontade à ação do Espírito Santo para entrar naquela mesma dinâmica de vida, como afirma São Cirilo de Alexandria, o qual celebramos a festa hoje: “A obra do Espírito busca transformar por meio da graça na cópia perfeita de sua humilhação” (Carta Festiva 10, 4).
A lógica humana, em vez, busca muitas vezes a autorrealização no poder, no domínio, nos meios potentes. O homem continua querendo construir com as próprias forças a torre de Babel para chegar à mesma altura de Deus, para ser como Deus.
A Encarnação e a Cruz nos recordam que a plena realização está no conformar a própria vontade humana àquela do Pai, no esvaziar-se do próprio egoísmo para encher-se do amor e da caridade de Deus e, assim, tornar-se realmente capaz de amar os outros.
O homem não encontra a si mesmo permanecendo fechado em si, afirmando-se. O homem encontra-se somente saindo de si mesmo; somente saindo de nós mesmos nos encontramos. E se Adão queria imitar a Deus, isto em si não é ruim, mas errou na ideia de Deus. Deus não é alguém que só quer grandeza. Deus é amor que se doa já na Trindade e depois na criação. E imitar a Deus quer dizer sair de si mesmo e doar-se no amor.
Na segunda parte deste “hino cristológico” da Carta aos Filipenses, o sujeito muda, já não é Cristo, mas é Deus Pai. São Paulo destaca que é justamente por obediência à vontade do Pai que “Deus o exautou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes” (Fl 2,9).
Aquele que se inclinou profundamente tomando a condição de escravo é exaltado, elevado acima de todas as coisas pelo Pai, que lhe deu o nome de “Kyrios”, “Senhor”, a suprema dignidade e senhorio.
Diante deste novo nome, de fato, que é o próprio nome de Deus, no Antigo Testamento, “todo joelho se dobrará no céu, na terra e embaixo da terra, e toda língua proclamará: ‘Jesus Cristo é Senhor’, para a glória de Deus Pai” (vv. 10-11).
O Jesus que é exaltado é aquele da Última Ceia que põe de lado suas vestes, pega uma toalha, abaixa-se para lavar os pés dos Apóstolos e pergunta a eles: “Sabeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns dos outros (Jo 13,12-14).
Isso é importante recordar sempre na nossa oração e na nossa vida: “a ascensão a Deus está justamente na descida ao humilde serviço, descida do amor, que é a essência de Deus e, portanto, a verdadeira força purificadora que permite ao homem perceber e ver Deus” (Jesus de Nazaré, Milão, 2007, p. 120).
O hino da Carta aos Filipenses nos oferece aqui duas indicações importantes para a nossa oração. A primeira é a invocação “Senhor” direcionada a Jesus Cristo, sentado à direita do Pai: é Ele o único Senhor da nossa vida, em meio a tantos “dominadores” que querem dirigir e guiar.
Por isso, é necessário ter uma escala de valores na qual em primeiro lugar está Deus, para afirmar como São Paulo: “julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor” (Fl 3,8). O encontro com o Ressuscitado lhe fez compreender que é Ele o único tesouro pelo qual vale a pena gastar a própria existência.
A segunda indicação é a prostração, o "dobrar os joelhos" na terra e no céu, que recorda uma expressão do Profeta Isaías, onde indica a adoração que todas as criaturas devem a Deus (cfr 45,23). O ajoelhar-se diante do Santíssimo Sacramento ou colocar-se de joelhos na oração expressa justamente a atitude de adoração diante de Deus, também com o corpo.
Daí a importância de fazer isso não por hábito, com pressa, mas com profunda consciência. Quando nos ajoelhamos diante do Senhor, nós professamos a nossa fé Nele, reconhecemos que é Ele o único Senhor da nossa vida.
Queridos irmãos e irmãs, na nossa oração fixemos o nosso olhar sobre o Crucifixo, detamo-nos em adoração mais vezes diante da Eucaristia, para colocar a nossa vida no amor de Deus, que se inclinou com humildade para elevar-nos até Ele.
No início da catequese nos perguntamos como São Paulo podia se alegrar diante do risco iminente do martírio e do derramamento de seu sangue. Isso é possível somente porque o Apóstolo nunca afastou seu olhar de Cristo tornando-se semelhante a ele na morte, “com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos” (Fl 3,11).
Como São Francisco diante do crucifixo, digamos também nós: Grande e magnífico Deus, iluminai o meu espírito e dissipai as trevas de minha alma; dai-me uma fé íntegra, uma esperança firme e uma caridade perfeita, para poder agir sempre segundo os vossos ensinamentos e de acordo com a vossa santíssima vontade. Amém! (cfr Oração diante do Crucifixo: FF [276]).

Síntese da catequese e saudação do Papa em português
Queridos irmãos e irmãs,

Na oração, abrimos a mente, o coração e a vontade ao Espírito Santo, para fazer entrar a nossa existência na mesma dinâmica de amor que viveu Jesus. Sendo Deus, despojou-Se da sua glória, para Se fazer homem como nós e, assim, nos elevar até Deus. Esta epopéia de amor é celebrada num dos hinos mais antigos da tradição cristã: o chamado “hino cristológico”, que São Paulo nos deixou com esta exortação: “Tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus”. Foi pela sua amorosa obediência à vontade do Pai até à suprema humilhação da Cruz, que «Deus O exaltou e Lhe deu um Nome que está acima de todos os nomes»: Jesus é Senhor. A sua encarnação e a sua cruz recordam-nos que a plena realização está na conformação da própria vontade humana com a do Pai do Céu. Para isso é necessário adotar uma escala de valores, cujo primado seja dado a Deus como o único tesouro pelo qual vale a pena gastar a própria vida.
Amados peregrinos de Teresina e de São João da Madeira e todos os presentes de língua portuguesa, a minha saudação amiga! Possa esta vossa vinda a Roma cumprir-se nas vestes de um verdadeiro peregrino que, sabendo de não possuir ainda o seu Bem maior, se põe a caminho, decidido a encontrá-Lo! Sabei que Deus Se deixa encontrar por quantos assim O procuram; com Ele, a vossa vida não pode deixar de ser feliz. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção.

  

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Aviso!

Nessa semana (dia 30/06), haverá o Arraiá das Comunidades: "De bem com a Vida". Que será realizado na Quadra Municipal Luís Alves da Silva. A partir das 21 horas.
Os ingressos estão sendo vendidos na secretaria da Paróquia. Com o valor de: R$ 20, 00 a mesa. E R$ 5, 00 o individual. E toda renda será revertida para a construção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Haverá barracas com comidas típicas e forró pé de serra. Vamos lotar e fazer uma festa bonita para Deus!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Catequese de Bento XVI: Oração nas Cartas de Paulo


                                                              Sala Paulo VI, Vaticano
                                                      Quarta-feira, 20 de junho de 2012


Queridos irmãos e irmãs,

a nossa oração muitas vezes é um pedido de ajuda às necessidades. E é também normal para o homem, porque precisamos de ajuda, precisamos dos outros, precisamos de Deus. Assim, para nós é normal pedir a Deus alguma coisa, buscar a ajuda Dele; e devemos ter presente que a oração que o Senhor nos ensinou, o “Pai Nosso”, é uma oração de pedido, e com esta oração, o Senhor nos ensina as prioridades da nossa oração, limpa e purifica os nossos desejos e, assim, limpa e purifica o nosso coração.
Assim, por si mesmo, é normal que na oração peçamos alguma coisa, mas não deveria ser exclusivamente assim. Existe ainda motivo de agradecimento e devemos ser um pouco atentos para ver que de Deus recebemos tantas coisas boas: é tão bom para conosco que é conveniente, é necessário, dizer obrigado.
E deve ser também uma oração de louvor: se nosso coração está aberto, vemos, mesmo diante de todos os problemas, também a beleza de Sua criação, a bondade que se vê em Sua Criação. Portanto, devemos não somente pedir, mas também louvar e agradecer: somente assim nossa oração está completa.
Em suas Cartas, São Paulo não só fala da oração, mas mostra a oração certamente também como agradecimento, louvor e benção por tudo aquilo que Deus operou e continua a realizar na história da humanidade.
E hoje, gostaria de destacar o primeiro capítulo da Carta aos Efésios, que inicia justamente com uma oração, que é um hino de benção, uma expressão de agradecimento, de alegria. São Paulo bendiz Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, porque Nele nos fez “conhecer o mistério de sua bondade” (Ef 1,9).
Realmente existe motivo de agradecimento se Deus nos faz conhecer aquilo que era desconhecido: a sua vontade conosco, para nós; “o mistério de sua vontade”. “Mysterion”, “Mistério”: um termo mencionado muitas vezes na Sagrada Escritura e na Liturgia. Não gostaria agora de abordar a filosofia, mas a linguagem comum indicada quando não se pode conhecer, uma realidade que não podemos afirmar com nossa própria inteligência.
O hino que abre a Carta aos Efésios nos conduz pela mão em direção a um significado mais profundo deste termo da realidade que nos indica. Para os crentes, “mistério” não é tanto o desconhecido, mas antes a vontade misericordiosa de Deus, o seu designo de amor que em Jesus Cristo foi revelado plenamente e nos oferece a possibilidade de, “com todos os cristãos, compreender qual seja a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, isto é, conhecer a caridade de Cristo” (Ef 3,18-19). O “mistério desconhecido” de Deus é revelado, ele é que Deus nos ama e nos ama desde o início da eternidade.
Paremos um pouco aqui sobre esta solene e profunda oração. “Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 1,3). São Paulo usa o verbo “euloghein”, que geralmente traduz o termo hebraico “barak”: é o louvar, glorificar, agradecer Deus Pai como fonte dos bens da salvação, como Aquele que “nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo”.
O apóstolo agradece e louva, mas reflete também sobre os motivos que impulsionam o homem a este louvor, a este agradecimento, apresentando os elementos fundamentais do plano divino e suas etapas.
Antes de tudo, devemos bendizer Deus Pai, porque – assim escreve São Paulo – Ele “nos acolheu nele antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (v. 4).
Aquilo que nos faz santos e imaculados é a caridade. Deus nos chamou à existência, à santidade. E esta escolha precede a criação do mundo. Desde sempre estamos em seu designo, no seu pensamento. Com o profeta Jeremias podemos afirma também nós que antes de formar-nos no seio de nossa mãe, Ele já nos conhecia. (cfrJr 1,5); e conhecendo-nos, nos amou.
A vocação à santidade, isto é à comunhão com Deus, pertence ao designo eterno deste Deus, um designo que se estende na história e compreende todos os homens e mulheres do mundo, porque é um chamado universal.
Deus não exclui ninguém, o seu projeto é somente de amor. São João Crisóstomo afirma: “Deus mesmo nos fez santos, mas não somos chamados a permanecer santos. Santo é aquele que vive na fé” (Homilia sobre a Carta aos Efésios, 1,1,4).
São Paulo continua: Deus nos predestinou, nos elegeu a sermos “adotados como filhos seus por Jesus Cristo”, a sermos incorporados em seu Filho Unigênito. O apóstolo destaca a gratuidade deste maravilhoso designo de Deus sobre a humanidade. Deus nos escolhe não porque somos bons, mas porque Ele é bom.
E a antiguidade tinha uma palavra sobre a bondade: bonum est diffusivum sui; o bem se comunica, faz parte da essência do bem que se comunique, estenda-se. E assim, uma vez que Deus é bondade, é comunicação de bondade, desejo de comunicar; Ele cria, porque quer comunicar a sua bondade a nós e faze-nos bons e santos.
No cento da oração de benção, o Apóstolo explica o modo em que se realiza o plano de salvação do Pai em Cristo, em seu Filho amado. Escreve: “pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados segundo as riquezas de sua graça” (Ef 1,7).
O sacrifício da cruz de Cristo é o evento único e irrepetível no qual o Pai mostrou de modo luminoso o seu amor por nós, não somente com palavras, mas de modo concreto. Deus é assim concreto e o seu amor é tão concreto que entra na história, se faz homem para sentir o que é, como é viver num mundo criado, e aceita o caminho de sofrimento da paixão, sofrendo também a morte.
É tão concreto o amor de Deus que participa não somente ao nosso ser, mas ao nosso sofrimento e morte. O Sacrifício da cruz faz com que nos tornemos “propriedade de Deus”, porque o sangue de Cristo nos tirou a culpa, nos lavou do mal, nos subtraiu da escravidão do pecado e da morte.
São Paulo convida a considerar o quanto é profundo o amor de Deus que transforma a história, que transformou sua própria vida, deixando de ser perseguidor de cristãos para ser Apóstolo incansável do Evangelho.
Repitamos ainda mais uma vez as palavras tranquilizadoras da Carta aos Romanos: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou seu próprio filho, mas que por nós o entregou, como não nos dará também com ele todas as coisas?... Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm8,31-32.38-39).
Nesta certeza – Deus é por nós, e nenhuma criatura pode nos separar Dele, porque o seu amor é mais forte – devemos inseri-la no nosso ser, na nossa consciência de cristãos.
Por fim, a benção divina se fecha com referência ao Espírito Santo que foi derramado em nossos corações; oParáclito que recebemos selo promotido: Ele – diz Paulo – “é o penhor da nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor da sua glória” (Ef 1,14).
A redenção ainda não foi concluída – o sabemos –, mas terá seu pleno cumprimento quando aqueles que Deus adquiriu forem totalmente salvos. Nós estamos ainda no caminho da redenção, onde a realidade essencial é dada com a morte e ressurreição de Jesus. Estamos no caminho em direção a redenção definitiva, em direção a plena libertação dos filhos de Deus. E o Espírito Santo é a certeza que Deus portará o cumprimento de seu designo de salvação, quando reconduzirá a “Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra" (Ef 1,10).
São João Crisóstomo comenta sobre este ponto: “Deus nos elegeu pela fé e imprimiu em nós o selo para a heriditaridade da glória futura” (Homilia sobre a Carta aos Efésios 2,11-14). Devemos aceitar que o caminho da redenção é também um caminho nosso, porque Deus quer criaturas livres, que digam livremente ‘sim’; mas é, sobretudo e primeiramente, um caminho Seu. Estamos em Suas mãos e agora é nossa liberdade andar sobre a estrada aberta por Ele. Andemos sobre esta estrada da redenção, juntos a Cristo e sintamos que a redenção se realizará.
A visão que nos apresenta São Paulo nesta grande oração de benção nos conduziu a contemplar a ação das três Pessoas da Trindade: o Pai, que nos escolheu antes da criação do mundo, pensou em nós e nos criou; o Filho, quenos redimiu com o seu sangue, e o Espírito Santo, penhor de nossa redenção e glória futura.
Na oração constante, no relacionamento cotidiano com Deus, aprendemos também nós, como São Paulo, a vercada vez mais claramente os sinais deste projeto e desta ação: na beleza do Criador que tudo criou (cfr Ef 3,9), como canta São Francisco de Assis: “Louvado sejas, meu Senhor, com todas as Tuas criaturas (FF 263).
O importante é estarmos atentos justamente agora, também no período de férias, à beleza da criação e ver transparecer nesta beleza o rosto de Deus. Na vida deles, os santos mostram, de modo luminoso, o que pode fazer a potência de Deus na fraqueza do homem. E pode assim fazer conosco. Em toda a história da salvação, no qual Deus se aproximou de nós e espera pacientemente por nosso tempo, compreende as nossas infidelidades, incentiva os nossos esforços e nos guia.
Na oração, aprendemos a ver os sinais deste designo misericordioso no caminho da Igreja. Assim, crescemos no amor de Deus, abrindo a porta, a fim de que, a Santíssima Trindade venha habitar em nós, iluminando, aquecendo e guiando nossa existência.
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada” (Jo 14,23), disse Jesus prometendo aos discípulos o dom do Espírito Santo, que ensinará cada coisa. São Irineu disse uma vez que, na Encarnação, o Espírito Santo se acostumou a estar no homem. Na oração, devemos nos habituar a estar com Deus. Isso é muito importante, que aprendamos a estar com Deus e, assim, vemos como é lindo estar com Ele, que é a redenção.
Queridos amigos, quando a oração alimenta a nossa vida espiritual nós nos tornamos capazes de conservar aquilo que São Paulo chama de “mistério da fé” numa consciência pura (cfr 1 Tm 3,9). A oração, como modo de “habituar-se” a estar junto de Deus, gera homens e mulher inspirados não pelo egoísmo, pelo desejo de possuir, pela sede de poder, mas pela gratuidade, pelo desejo de amar, pela sede de servir, inspirados, isto é, por Deus, e somente assim podem levar a luz à escuridão do mundo.
Gostaria de concluir esta Catequese com o epílogo da Carta aos Romanos. Com São Paulo, também nós rendemos glória a Deus porque disse-nos tudo sobre si em Jesus Cristo e dou-nos o Consolador, o Espírito de verdade. Escreve São Paulo no final da Carta aos Romanos: “Àquele que é poderoso para vos confirmar, segundo meu Evangelho, na pregação de Jesus Cristo – conforme a revelação do mistério, guardado em segredo durante séculos, mas agora manifestado por ordem do eterno Deus e, por meio das Escrituras Proféticas, dado a conhecer a todas as nações, a fim de levá-las à obediência da fé –, a Deus, único, sábio, por Jesus Cristo, glória por toda a eternidade! Amém” (16,25-27). Obrigado.

Síntese da Catequese e saudação em português

Queridos irmãos e irmãs,

Muitas vezes, quando nos dirigimos a Deus é para pedir ajuda numa necessidade. Contudo, a nossa oração deve ser caracterizada não tanto pelo pedido, mas sobretudo pelo louvor, agradecimento, à glorificação a Deus, que é nosso Pai e nos demonstra diariamente o seu Amor. No primeiro capítulo da Carta de São Paulo aos Efésios, temos um significativo exemplo de oração cristã. Aqui, o Apóstolo das gentes bendiz a Santíssima Trindade pela sua ação na história: o Pai, que nos escolheu e nos chamou à santidade antes da criação do mundo, o Filho, que nos remiu pelo seu sangue, e o Espírito Santo, que nos foi dado como penhor da nossa redenção definitiva e da glória futura. Tal é o desígnio amoroso de Deus na história da humanidade e na nossa história pessoal. Na oração nós nos abrimos à contemplação deste grande mistério, e aprendemos a ver os sinais deste desígnio misericordioso no caminho da Igreja, que, com a Palavra e os Sacramentos, nos insere como membros vivos do Corpo de Cristo.
A minha saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente para os fiéis brasileiros da Arquidiocese de Campinas, a quem encorajo a intensificar a vida de oração para vos tornardes homens e mulheres movidos pelo desejo de amar, fazendo brilhar a luz de Deus na escuridão do mundo. E que Ele vos abençoe!