sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Paróquia recebe Cantata Natalina da Segesp

Fonte: TJ/AL
Na noite de ontem (30), a Paróquia brindando os festejos natalinos, contou com a apresentação da Cantata Natalina do Coral da Secretaria de Estado da Gestão Pública de Alagoas (Segesp), formado por servidores públicos de diversos órgãos do Governo.
No santo interior da igreja matriz, para privilegiada platéia de quase 100 (cem) fiéis, ecoaram canções como Cantate Domino, Avé Maria, Noite Feliz, Adeste Fidelis, sob a regência do maestro Rodrigo Andrade (dos Corais dos funcionários dos Correios e Tribunal de Justiça de Alagoas) - foto, embaladas por belíssimas mensagens natalinas.
O convite para a apresentação nasceu de conversa entre o Pároco Cônego Severino Fernando, Fátima Granja, Helena Granja e familiares, ambas integrantes do Coral.
O grupo encerrou a Cantata com a declamação de poema escrito por um dos seus componentes, animando os paroquianos a um novo ano repleto de esperança:


"Este ano

Este ano, quero ver muitos abraços e sorrisos, principalmente nos rostos fechados.
Paz, amor, harmonia... É nisso que eu quero crer.
Quem quiser ter um amigo, que tenha muitos, milhões, infinitos, independente de cor, raça ou religião, porque só assim nós teremos a quem dar amor.
O tempo passa (e muito rápido).
E com ele você fez o quê?
O que está fazendo agora?
Pois com ele estamos caminhando, deixando marcas em si e em alguém.
Marcas, tristezas, mágoas... Esqueçamos!
Sonhos, esperanças... Vamos começar deles!
Pois todo dia é um novo dia.
Então, vamos recomeçar.
Então, por que não sorrir? Por que não cantar?
Feche os olhos. Pense. Abra um sorriso. Sonhe. Lembre-se da canção. Cante.
Alguém abraçe (é a Jesus).
Ame."


O Seminarista Rafael dos Santos (Maria Mater Ecclesiae do Brasil) agradeceu aos cantores, lembrando-lhes: "Canta que teu canto também é uma oração. Louva, pois louvando a voz que fala é do coração..."(Vinícius, Soraya, Isadora).
Com o convite de retorno aceito (ainda sem data), Cônego Severino ressaltou que "é preciso resgatar, incentivar e estimular o surgimento dos Corais, antes tão comuns".
A calorosa saudação de despedida dos paroquianos traduz o desejo de breve reviver momentos culturalmente ricos como este. 

texto: Aurélio Ramos (PASCOM)
foto: Tribunal de Justiça de Alagoas (http://www.tjal.jus.br/)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus


Neste dia (o primeiro do ano civil), a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela Mulher que, com o seu “Sim” ao projeto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso Libertador.
Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz.
Em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade, que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo.
Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do Ano civil.
É o início duma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus, que nos ama, que em cada dia nos cumula das Suas Bênçãos e nos oferece a vida em plenitude.
As leituras, que que neste dia nos são propostas, exploram, portanto, estas diversas coordenadas.
Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.
 

Na primeira Leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada, e recorda-se que a Sua Bênção nos proporciona a vida em plenitude.
Na segunda Leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o Seu Filho ao encontro dos homens, para libertá-los da escravidão da Lei e para torná-los Seus “filhos”.
É nessa situação privilegiada de “filhos”, livres e amados, que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-Lhe “Abbá” (“Papá”).
O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à Salvação: os pobres e os marginalizados.
Convida-nos também a louvar a Deus pelo Seu Amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projetos de Deus, que sabe ler os seus sinais na História, que aceita acolher a proposta de Deus no coração, e que colabora com Deus na concretização do Projeto divino de Salvação para o mundo.

O que significa liturgia?

Liturgia significa "obra do povo", ou "serviço do povo". Porque é justamente isso que fazemos quando cultuamos a Deus: o povo O adora. Toda ação litúrgica é culto público, mesmo que a portas fechadas, mesmo que executada por um único sacerdote sem a presença do povo. Quando um padre recita seu breviário, no silêncio do seu quarto, está celebrando em nome do povo para Cristo e intercedendo a Cristo pelo povo. Quando celebra uma Missa privada, sem nenhum fiel assistindo, ainda assim ele é Deus para o povo e o povo diante de Deus: a Missa sem o povo à toda Igreja aproveita, santifica a todos nós, mesmo que dela não participemos. Importa estudar liturgia porque como iremos ter ardorosa participação, participação real, se não soubermos diante do que estamos?

Quem celebra a Liturgia da Igreja?

Na liturgia age «o Cristo todo inteiro» («Christus Totus»), Cabeça e Corpo. Como sumo-sacerdote, Ele celebra com o seu Corpo, que é a Igreja celeste e terrestre. A liturgia celeste é celebrada pelos anjos, pelos santos da Antiga e da Nova Aliança, em particular pela Mãe de Deus, pelos Apóstolos, pelos mártires e por uma «numerosa multidão, que ninguém» pode contar, «de todas as nações, tribos, povos e línguas» (Ap 7,9). Quando nos sacramentos celebramos o mistério da salvação, participamos nesta liturgia eterna. A Igreja, na terra, celebra a liturgia, como povo sacerdotal, no qual cada um atua segundo a própria função, na unidade do Espírito Santo: os batizados oferecem-se em sacrifício espiritual; os ministros ordenados celebram segundo a Ordem recebida para o serviço de todos os membros da Igreja; os Bispos e os presbíteros agem na pessoa de Cristo Cabeça.

Como Celebrar?

A celebração litúrgica é tecida de sinais e de símbolos, cujo significado, radicado na criação e nas culturas humanas, se esclarece nos acontecimentos da Antiga Aliança e se revela plenamente na Pessoa e na obra de Cristo.

Alguns sinais sacramentais provêm da criação (luz, água, fogo, pão, vinho, óleo); outros da vida social (lavar, ungir, partir o pão); outros da história da salvação na Antiga Aliança (os ritos da Páscoa, os sacrifícios, a imposição das mãos, as consagrações). Estes sinais, alguns dos quais são normativos e imutáveis, assumidos por Cristo tornam-se portadores da ação salvífica e de santificação. Na celebração sacramental, ações e palavras estão intimamente ligadas. Mesmo que as ações simbólicas sejam já em si uma linguagem, é todavia necessário que as palavras do rito acompanhem e vivifiquem estas ações. Enquanto sinais e ensino, as palavras e os gestos são inseparáveis, uma vez que realizam aquilo que significam.

Uma vez que o canto e a música estão intimamente conexos com a acção litúrgica, eles devem respeitar os seguintes critérios: a conformidade à doutrina católica dos textos, tomados de preferência da Escritura e das fontes litúrgicas; a beleza expressiva da oração; a qualidade da música; a participação da assembleia; a riqueza cultural do Povo de Deus e o carácter sacro e solene da celebração. «Quem canta reza duas vezes» (S. Agostinho). A imagem de Cristo é o ícone litúrgico por excelência. As outras, que representam Nossa Senhora e os santos, significam Cristo, que nelas é glorificado. Elas proclamam a mesma mensagem evangélica que a Sagrada Escritura transmite através da palavra e ajudam a despertar e a alimentar a fé dos fiéis.

Quando Celebrar?

O centro do tempo litúrgico é o Domingo, fundamento e núcleo de todo o ano litúrgico, que tem o seu cume na Páscoa anual, a festa das festas.
No ano litúrgico, a Igreja celebra todo o Mistério de Cristo, da Encarnação até à sua vinda gloriosa. Nos dias estabelecidos, a Igreja venera com especial amor a bem-aventurada Virgem Maria Mãe de Deus e também faz memória Santos, que por Cristo viveram, com Ele sofreram e com Ele são glorificados. A liturgia das horas, oração pública e comum da Igreja, é a oração de Cristo com o seu Corpo, a Igreja. Por ela, o Mistério de Cristo, que celebramos na Eucaristia, santifica e transfigura o tempo de cada dia. Ela compõe-se principalmente de Salmos e de outros textos bíblicos, e também de leituras dos Padres e dos mestres espirituais.

Onde Celebrar?

O culto «em espírito e verdade» (Jo 4,24) da Nova Aliança não está ligado a nenhum lugar exclusivo, porque Cristo é o verdadeiro templo de Deus, por meio do qual também os cristãos e toda a Igreja se tornam, sob a ação do Espírito Santo, templos do Deus vivo. Todavia o Povo de Deus, na sua condição terrena, tem necessidade de lugares nos quais a comunidade se possa reunir para celebrar a liturgia.
São as casas de Deus, símbolo da Igreja que vive num lugar e também da morada celeste. São lugares de oração, nos quais a Igreja celebra sobretudo a Eucaristia e adora Cristo realmente presente no tabernáculo.

CANTAR A MISSA OU CANTAR NA MISSA?


Nos meus trabalhos pastorais pelo Brasil afora, encontro pessoas que se queixam de certas missas barulhentas demais. Observam que o pessoal da música e/ou as "bandas", com baterias, teclados, guitarras e cantores tocando e cantando a todo vapor, não levam a sentir Deus se comunicando com a gente na Palavra e na Eucaristia. Não ajudam a se concentrar. Não favorecem a oração.
Tem-se a impressão de se estar assistindo antes a um show do que participando realmente do mistério de Deus. Outros ainda observam que, muitas vezes, cantam-se músicas que não têm nada a ver com o mistério celebrado. Como aconteceu uma vez em São Paulo: numa determinada comunidades, em plena quaresma, cantaram para aclamação o aleluia.
Ao lado dessas observações, me vem à lembrança também uma pergunta que muitos me fazem: Afinal de contas, quando uma música é litúrgica ou não? Vamos refletir um pouco sobre esta pergunta, fixando nossa atenção mais na missa, para depois indicarmos algumas orientações práticas para o uso da música na liturgia.

Música Litúrgica

Quando uma música é litúrgica ou não? Quem nos responde é o próprio Concílio Vaticano II, em 1963. Há 40 anos, portanto. No capítulo VI da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, dedicado à música sacra, o Concílio nos ensina o seguinte: "A música sacra será tanto mais santa quanto mais intimamente estiver ligada à ação litúrgica, quer exprimindo mais suavemente a oração, quer favorecendo a unanimidade, quer, enfim, dando maior solenidade aos ritos sagrados" (n.º 112). Como se vê, o Concílio diz que a música sacra será tanto mais santa, isto é, litúrgica, "quanto mais intimamente estiver ligada à ação litúrgica".
Este é o critério fundamental para discernir se uma música é litúrgica ou não. Em outras palavras, ela (a música) é litúrgica quando está a serviço do mistério de Deus que se celebra na liturgia. Vamos repetir: a música é litúrgica na medida em que estiver intimamente ligada à ação litúrgica. E, no caso da missa, o que é uma ação litúrgica? São as diferentes ações que se realizam para celebrar o mistério de Deus em Cristo: procissões (entrada, ofertório, comunhão), ritos iniciais, proclamação da Palavra, proclamação da Oração Eucarística, comunhão, despedida, etc.
Então, uma música é litúrgica na medida em que expressar o mistério de Deus celebrado em cada uma dessas ações, sem esquecer também do tempo em que estamos (Advento, Natal, Quaresma, Tempo Pascal, Tempo Comum, Festa especial do Senhor, de Maria ou outro santo). Por exemplo, qual é o mistério de Deus que celebramos no momento de iniciar a celebração? É o mistério do Deus que nos acolhe em sua casa, nos reúne em comunidade (em assembléia) para nos comunicar sua Boa Nova e sua Vida, na Palavra proclamada e na Eucaristia celebrada.
A música deve expressar, de alguma maneira, o mistério deste Deus e a nossa oração a este Deus "hospitaleiro"; nos ritos iniciais, a música deve expressar o Deus que nos reúne e nos prepara para ouvir a sua Palavra e participar da sua Ceia. Na liturgia da Palavra, a música deve expressar o mistério de Deus que fala ao seu povo reunido, e da assembléia que fala para Deus. No ofertório, a música que acompanha a ação litúrgica deve expressar, de alguma maneira, o mistério de Deus que nos reúne em torno à sua mesa para celebrar a Eucaristia e, ao mesmo tempo, o mistério da assembléia que se coloca como oferta para Deus.
Na comunhão, a música deve expressar o mistério de Deus que entra em comunhão conosco, para entrarmos também nós em comunhão uns com os outros, em favor da vida. E assim por diante... Assim sendo, com base nesses critérios emanados pela Igreja na Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Vaticano II, aponto a seguir, para os músicos de nossas comunidades, algumas orientações práticas importantes.

Orientações Práticas

Em primeiro lugar, os músicos devem ter sempre em mente que são parte da assembléia. Por isso, não devem tocar nem cantar "para" a assembléia, mas "com" a assembléia. Seu papel (isto é, tocando e cantando "com" o povo presente) é dar apoio à assembléia centrada naquilo que se celebra na liturgia. O centro (no caso da missa) é a mesa da Palavra e o altar, a Palavra proclamada e o sacrifício de Cristo. Por isso, junto com a assembléia, os músicos celebrem (tocando e cantando) aquilo que acontece na mesa da Palavra e no altar do Senhor. E não outra coisa!
Conseqüentemente, que os músicos toquem e cantem (como a assembléia faz) com a atenção voltada para a Palavra e para o altar. Por isso, fiquem mais voltados para este centro de atenção, e não simplesmente "de frente" para a assembléia (como se estivessem tocando e cantando "para" o povo). Importantíssimo: os músicos tomem muito cuidado para não "roubar a cena" do mistério que se celebra na mesa da Palavra e na mesa da Eucaristia. Sua atuação deve antes "convergir" e levar a "convergir" para este centro. O estilo show "rouba a cena" (tira a atenção!) daquilo que é central na celebração. Isso não deve acontecer.
O mistério de Deus é o mais importante. E mais: cantem e toquem músicas que "batem" realmente com a ação litúrgica que se realiza e com o momento (e época) da celebração. Não é qualquer música, só porque é "bonita"... Como diz o Concílio, tem que ser música que esteja "intimamente ligada com a ação que se realiza". E ainda: dentro do princípio de que a música deve estar intimamente ligada à ação litúrgica, quando termina a ação, cessa também a música. Finda a procissão de entrada, ou de ofertório, ou de comunhão, pára também a música. Nada de "espichar" o canto com as restantes estrofes que sobram.
Pois a finalidade da música sacra é acompanhar (solenizar) a ação litúrgica, celebrando o mistério. Outra coisa muito importante: evitem fazer muito barulho! Já está mais que provado: o mistério de Deus, a gente o sente é na suavidade, na calma, na serenidade, no silêncio. Por isso, os músicos - na arte de tocar e cantar - devem deixar, em primeiro lugar, o mistério de Deus "aparecer"! E é no silêncio que ele se manifesta. Por isso, privilegiem a maneira suave e silenciosa de tocar e cantar. Enfim, uma última sugestão: a música litúrgica deve ter sempre um caráter orante. Por isso, os músicos devem cantar e tocar na liturgia com espírito de oração. Orando! Sua música deve ser oração em forma de sons e acordes. Canto, sons, e acordes, tudo oração.

INSTITUIÇÃO DE NOVOS MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS PARA A SAGRADA COMUNHÃO

Foto: Alice Ferro (PASCOM)
Na noite de ontem (28), a Paróquia recebeu do seu Reverendíssimo Arcebispo, Dom Antônio Muniz, o envio de 21 (vinte e um) Ministros Extraordinários para a Sagrada Comunhão, oficializando nesse cômputo os serviços já desempenhados por alguns. 
Na ocasião, refletiu Dom Antônio que "a Eucaristia começa a existir exatamente no momento em que Maria põe nos seus braços o Recém-Nascido e  O coloca na manjedoura, quase que dizendo: eis aqui o Verdadeiro Alimento para a humanidade", conduzindo os novos Ministros à compreensão do amplo e significativo serviço que lhes incumbe cumprir, sobremaneira em proveito daqueles mais necessitados, "levando o altar às casas dos mais pobres", finalizou. 
"Para nós é de suma importância os trabalhos que eles [novos Ministros] vão desempenhar na  Comunidade. Alguns já o desempenham e renovaram o compromisso. Para nossa Paróquia é mais uma riqueza, mais mão de obra para o ministério da Igreja e para o Reino dos Céus que nós estamos implantando aqui com o trabalho do amor e da fraternidade. Na solidariedade, a gente vai contribuindo para o enriquecimento do Reino dos Céus aqui na Terra", acrescentou Cônego Severino Fernando de Sousa Neto (Pároco), durante jantar oferecido após a Celebração Eucarística de instituição.
Os Ministros desenvolverão seus serviços distribuídos nas diversas Comunidades da Paróquia.
É com grande satisfação que a Paróquia os recebe.
Sejam bem vindos!

Texto: Aurélio Ramos (PASCOM)

     

domingo, 26 de dezembro de 2010

Angelus de Bento XVI na Festa da Sagrada Família 2010

Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)
Fontes: cancaonova.com (texto)
            youtube.com/vatican (vídeo)





Queridos irmãos e irmãs!

O Evangelho segundo Lucas narra que os pastores de Belém, após terem recebido do anjo o anúncio do nascimento do Messias, "foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura" (2, 16). Às primeiras testemunhas oculares do nascimento de Jesus apresentou-se, portanto, a cena de uma família: mãe, pai e filho recém-nascido. Por isso, a Liturgia faz-nos celebrar, no primeiro domingo após o Natal, a festa da Sagrada Família. Neste ano, ela acontece exatamente um dia depois do Natal e, prevalecendo sobre aquela de Santo Estevão, convida-nos a contemplar esse "ícone" em que o pequeno Jesus aparece no centro do afeto e dos cuidados de seus pais. Na pobre gruta de Belém - escrevem os Padres da Igreja - refulge uma luz vivíssima, reflexo do profundo mistério que envolve aquele Menino, e que Maria e Jose guardam em seus corações e deixam transparecer nos seus olhares, nos gestos, sobretudo nos seus silêncios. Esses, de fato, conservam no íntimo as palavras do anúncio do anjo a Maria: "aquele que nascerá será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35).
No entanto, o nascimento de toda criança traz consigo algo deste mistério! Sabem-no bem os pais que a recebem como um dom e que, muitas vezes, assim se expressam. A todos nós é comum sentir dizer a um pai e a uma mãe: "Esta criança é um dom, um milagre!". Com efeito, os seres humanos vivem a procriação não como mero ato reprodutivo, mas ali percebem a riqueza, intuem que toda a criatura humana que surge na terra é "sinal" por excelência do Criador e Pai que está nos céus. Quanto é importante, então, que toda a criança, vindo ao mundo, seja acolhida pelo calor de uma família! Não importam as comodidades exteriores: Jesus nasceu em um estábulo e como primeiro berço teve uma manjedoura, mas o amor de Maria e de José lhe fez sentir a ternura e a beleza de ser amado. Disso necessitam as crianças: do amor do pai e da mãe. É isso que lhes dá segurança e que, no crescimento, permite a descoberta do sentido da vida. A Sagrada Família de Narazé atravessou muitas provas, como aquela - recorda no Evangelho segundo Mateus - do "massacre dos Inocentes", que obrigou José e Maria a emigrarem para o Egito (cf. 2, 13-23). Mas, confiando na divina Providência, eles encontraram a sua estabilidade e proporcionaram a Jesus uma infância serena e uma sólida educação.
Queridos amigos, a Sagrada Famíliz é certamente singular e irrepetível, mas, ao mesmo tempo, é "modelo de vida" para toda a família, porque Jesus, verdadeiro homem, desejou nascer em uma família humana, e assim fazendo, a abençoou e consagrou. Confiamos, portanto, a Nossa Senhora e a São José todas as famílias, a fim de que não se desencorajem frente às provações e dificuldades, mas cultivem sempre o amor conjugal e se dediquem com confiança ao serviço da vida e da educação.
 


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Nós e o Mistério do Natal



Estamos para Celebrar o natal do Senhor e é visível nas ruas, praças, nas casas, no comércio e nas pessoas a euforia dessa preparação. Não é difícil sentirmos este clima de expectativa dentre aqueles que se movimentam para lá e para cá em busca da roupa ou do modelo ideal de cabelo. A preocupação com a aparência é o que motiva a grande maioria a este apresto.
Enfim, podemos nos perguntar que sentido tomou esta festa cristã na modernidade. É certo que o natal é visto por muitos como o período do auge do consumismo. Que seja... Ou não compramos muito quando vamos preparar uma grande festa? O comprar não interfere em nada no seu sentido, ao contrário, dá mais ênfase a sua importância.
É comum ouvirmos comentários de que temos que preparar o coração para a vinda do Senhor, mas, cabe-nos não nos esquecer de prepararmos também o corpo, pois somos um complexo de alma e corpo: não somos só alma e nem só corpo. Deus nos quer por inteiro. Não é a Ele que temos que dar tudo de melhor? E não é para restituir este corpo ferido do pecado que Ele vem?
Nada que se possa fazer ou dizer vai diminuir a alegria do natal. É Cristo, o Deus conosco, que vem ao nosso encontro para elevar a nossa natureza. É um Deus que se faz pequeno para nos tornar grandes, que se faz humilde para nos enriquecer, que se faz condenar para nos libertar. Enfim, que se faz tudo para todos. É Deus que se faz homem para ensinar o homem a ser homem.
Então, onde está o erro hodierno? O erro está em adorar o "deus" errado. Se é Jesus o Senhor do natal, por que compramos para nós os presentes e não nos fazemos presentes para Ele?  Se é Ele a nossa Luz, por que nos paralisamos diante do brilho das luzes artificias e a elas damos mais importância? Se Ele é o sentido da festa, por que no centro não está o presépio e sim o papai Noel? Comprar, arrumar,  arrumar-se, enfeitar-se nada disso tira o brilho desta festa tão bela. Não é nisto que está o problema. O erro nada mais é que esta mudança de centro.
            Que a luz de Cristo nos abra o coração ao seu amor, para podermos colocá-Lo no seu devido lugar em nossas vidas. Que este Deus Criador do gênero humano, que restabelece com Seu Filho a sua dignidade, nos dê a graça de um dia participarmos de sua alegria no céu. Amém!

 Autor: Seminarista Rafael dos Santos    
Revisão final: Aurélio Ramos (PASCOM)

domingo, 19 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

À Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Caríssimos (as) irmãos (ãs)

“A Virgem Santíssima (...) é nossa mãe na ordem da graça”. (LG, 61)


Conhecemos uma mulher, terna, pura, obediente e, acima de tudo, fiel a Deus e, de tal modo, tão agraciada por Ele, quando foi escolhida para ser “a arca da nova aliança, entre Deus e os homens”. A mulher revestida de sol, que venceu o dragão maligno. Maria é essa mulher e o seu Sim abriu as portas para a entrada da salvação no mundo.
Ao aceitar ser a mãe do Filho de Deus – “faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1, 38), Maria tornou-se. Colaborou de forma ímpar e incondicional na concretização do processo salvífico instaurado por seu filho Jesus. Ela o acompanhou em todos os momentos desde o nascimento até a morte e, aos pés da cruz, estava de pé: pobre, madura e fidelíssima. Para nós, Igreja tornou-se Mãe quando, pelas palavras de Jesus, foi entregue ao discípulo amado: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19, 26). João, ao receber Maria como Mãe, representa cada cristão, cada discípulo de Jesus, isto é, a própria igreja, assim como o discípulo amado, que agora acolhe a sua Mãe e a leva nos braços.
 A bem-aventurada virgem Maria sempre se mantém “ligada intimamente à vida da Igreja”, por ser “modelo eminente e singular de virgem e mãe” (LG 63). Desde o evento do Pentecostes no cenáculo, quando estava unida em oração com os discípulos (At. 1,14) à espera do cumprimento da promessa de Jesus que, após voltar ao Pai, enviaria àqueles o Santo Espírito Paráclito, Consolador, de quem Ela fora primeira morada. A virgem Maria é, para nós, grande intercessora. Hoje rogamos a ela quando falta o vinho nas nossas vidas, para que faça como fez em Caná da Galiléia, “movida de compaixão, levou Jesus Messias a dar início aos seus milagres” (LG 58).
Como é bonito nos reunirmos para celebrar a festa de Nossa Senhora, a Imaculada Conceição, pois nos colocamos como filhos gratos por tudo que essa mulher representou e representa na história da humanidade cristã. Somos estes que, em prece, roga a Maria que nos leve a Jesus, de onde emana toda fonte da graça. Ouçamos a Amada Mãe quando nos diz: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5), pois é por esse caminho que chegaremos a Deus.
Nossa cidade passou e passa por momentos infaustos. Nosso povo está sofrendo pela falta de um Lar, Esperança e de Força para recomeçar. Só não lhes falta a Fé em Deus e para muitos na Virgem Maria.
Agradeçamos a Deus por nossa cidade ter nascido sobre a gloriosa proteção da Imaculada Conceição. Este Rio Largo que se tornou tão estreito, sob os escrupulosos cuidados da Mãe Maria. Ela que, sem cessar, implora ao seu Filho pelo povo Riolarguense que tanto suplica por mais justiça, melhores condições de vida e, acima de tudo, respeito à dignidade humana.
Encontra-se aí o verdadeiro sentido desta festa: redermos gratidão a Deus pela maternal proteção de Maria. Confiantes, peçamos à Mãe de Deus e nossa que nunca nos desampare, mas que sempre vele por todos nós.
Maria, mãe de Deus, ouve nosso apelo. Interceda ao seu Filho por nosso povo, abençoa cada lar de nossa cidade vem trazendo contigo teu amado filho fonte e o ápice de nossa fé. Amém.

                                       
                                            Somos paróquia de Nossa Senhora

                                             Sem. Alisson Paulo Alves Gomes.

                                          Belo Horizonte 29 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

29 de novembro a 08 de dezembro de 2010

PROGRAMAÇÃO


DIA 29/11

18h - ABERTURA
Saída da bandeira, da comunidade de Santo Antônio no Alto do Ginásio, pelas ruas de nossa cidade
Celebração Eucarística
Tema: “É na paróquia unida que a igreja aparece como comunidade viva.”
Presidente: Mons. José Augusto (Vigário Geral)
Musical: Ministério Ruah

DIA 30/11

19h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Presidente: Pe. Bacilon Monteiro da Silva
Tema: “Paróquia Campo de Evangelização
Animação: Pastoral do Dízimo, Projeto Bom Samaritano, Pastoral da Criança, Comissão de Inserção Social e a Comissão da CF.
Musical: Ministério Hosana

DIA 01/12

19h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Presidente: Pe. Marcio Fabiani Nobre e Silva
Tema: “Paróquia, campo e vivência dos sacramentos
Animação: Região Pastoral e São Benedito
Musical: Ministério Celebra a Vitória

DIA 02/12

19h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Presidente: Pe. Elison Silva
Tema: “Paróquia, lugar e experiência que introduz a fé
Animação: Apostolado da Oração, Vicentinos e Romeiros
Musical: Grupos dos Romeiros

DIA 03/12

19h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Presidente: Pe. Eduardo Tadeu Lopes da Silva
Tema: “Paróquia, morada de Deus e resistência dos homens
Animação: Região Pastoral e São Benedito
Musical: Ministério Novo Tempo
*APÓS A MISSA SERESTA.

DIA 04/12

15h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Animação: Catequese e Pastoral da Criança
19h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Presidente: Côn. João José de Santana Neto
Tema: “Paróquia, casa da comunhão
Animação: RCC, Pastoral da Juventude e Acólitos
Musical: Ágape
*APÓS A MISSA HAVERÁ QUERMESSE

DIA 05/12

06h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Animação: Homens do Terço
Musical: Grupo dos Homens do Terço
19h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Presidente: Pe. Antônio marcos Tenório Cabral
Tema: “A paróquia é chamada a ser espaço aberto e acolhedor da Palavra reveladora
Animação: Pastoral da Família, Motoristas, Motoqueiros e Comerciantes.
Musical: Grupo de Casais

DIA 06/12

19h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Presidente: Pe. Josivaldo
Tema: “Paróquia, célula viva da diocese
Animação: Região pastoral e São Miguel
Musical: Ministério Filhos de Maria
*APÓS A MISSA SHOW COM FLAVINHO (CANÇÃO NOVA)

DIA 07/12

19h - CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Presidente: Côn. José Kermes Martins Silva
Tema: “Paróquia, centro sacramental da Igreja
Animação: Movimentos Marianos (Legião de Maria, Confraria do Rosário e Movimento Mãe Rainha)
Musical: Ministério Luz Divina

DIA 08/12

06h – OFÍCO DA IMACULADA E CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
09h – CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Presidente: Côn. José Everaldo Rodrigues
Tema: “Ser paróquia de Nossa Senhora
Animação: Pastoral da Litúrgica
Musical: Coral Imaculada Conceição
16h – PROCISSÃO PELAS RUAS DA CIDADE COM A IMAGEM DA PADROEIRA
Celebração de Encerramento presidida pelo Exmº Sr. Arcebispo Metropolitano de Maceió Dom Antônio Muniz Fernandes CM.
Animação: Pastoral da Litúrgica
Musical: Ministério Rhema

OBS: TODOS OS DIAS HAVERÁ RECITAÇÃO DO SANTO TERÇO, NOS SEGUINTES HORÁRIOS: 06h, 12h, 15h e 18h.


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

1º JOVEM MIX


Grande Encontro da Juventude em Nossa Cidade
20 de Novembro de 2010, às 13h

Entrada

R$ 2,00

Tema

Vós Sois de Cristo Jesus

Local

Quadra Municipal Luiz Alves da Silva,
próximo ao Santuário Virgem dos Pobres

Participação

Rick Pinheiro

Giro maia

Banda Kerigma

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO


GRANDE FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
2010 
  
redação final: Aurélio Ramos (PASCOM)


O inicio será no dia 29 de novembro, com a realização de uma caminhada conduzindo a bandeira símbolo da Igreja Paróquial, saindo da comunidade de Santo Antônio (Alto do Ginásio) e hasteamento na igreja matriz, no Centro da cidade.
Seresta mariana e show com o cantor Flavinho, Comunidade Século XXI, são algumas novidades deste novenário.
Procissão no dia 08 de dezembro encerra os festejos à Mãe Imaculada.

   
                            
                                            

segunda-feira, 11 de outubro de 2010


1ª FESTA DA COMUNIDADE DE SÃO FRANCISCO



texto: Fábio do Monte                            
revisão final: Aurélio Ramos (PASCOM)





Nove de outubro (2010) marcou o fim da 1ª Festa de São Francisco, uma história que, esperamos, seja forjada no exemplo de São Francisco de Assis. 
Rogo ao Senhor que essa nova comunidade, localizada na Cidade de Deus, Lourenço de Albuquerque, siga o exemplo do nosso amado pai Francisco e cresça em obediência, humildade e entrega ao evangelho.

Os Santos

No principio, a Bíblia reservou a Javé o título de “Santo”, palavra que tinha então um significado muito próximo ao de “sagrado”: Deus é o “Outro”, tão transcendente e tão longínquo que o homem não pode pensar em participar da sua vida. Diante de sua santidade o homem não pode deixar de ter respeito e temor.
Os homens mais esforçados tomaram logo consciência da insuficiência de tais meios e procuraram a “pureza de coração”, capaz de fazê-los participantes da vida de Deus. Esta aspiração se realiza no Cristo; ele irradia de Deus; sobre ele repousa “o Espírito de santidade”; ele reivindica o título de “santo”.
Também as festas dos Santos estão integradas no Ano litúrgico. Nelas, a Igreja celebra o mistério de Cristo prolongado e completado na vida da Igreja. Neles, revela-se o mistério de Cristo e a ele conduzem. Neles, realizou-se a Páscoa, pois por Cristo e no Espírito Santo, passaram deste mundo ao Pai.
No culto dos santos, que no fundo é culto prestado a Deus mesmo, podemos distinguir três aspectos. Primeiro, a Igreja dá graças a Deus, admirável nos seus santos. Ele é vencedor também nos seus membros, os que com Cristo e na força do Espírito Santo deram testemunho do Cristo e a ele foram fieis até a morte.
Segundo, os santos são vistos como modelos a serem imitados. Cada um a seu modo eles revelam aspectos diferentes da mensagem do Evangelho. Assim, podemos dizer que os santos constituem como que o Evangelho vivido.
Temos por ultima, o aspecto da intercessão. Lembrando a Deus os feitos dos santos, eles tornam-se presentes diante dele e assim os santos estão intercedendo junto a Deus. Este aspecto é conseqüência dos dois anteriores. Logo entendemos os santos não como nossos ídolos, e sim, maravilhas de Deus. Que rogue por nós os santos!
Em nossa paróquia celebraremos durante este mês, vários santos e santas, oferecemos grandes louvores aos nosso Deus.


Cônego Severino Fernando
Pároco



SEDE SAL E LUZ NO MUNDO

“Vós sois o sal da terra e a luz do mundo” (Mt 5, 13-14). Com esta analogia o Senhor nos convida a sermos autenticas testemunhas de seu amor. É nela que vamos meditar neste texto expondo a profundidade de suas palavras e o alcance que devem tomar o nosso coração. O que pode nos dizer hoje estas palavras?
Primeiro vejamos a importância do sal para nossas vidas. Nisso podemos dizer que é indispensável seu uso no nosso dia a dia. Ele dá sabor à comida, é tempero. Em alguns lugares na ausência de um refrigerador enchia-se a carne de sal para conservá-la. Na Europa é comum nos países muito frios jogar sal na estrada para derreter o gelo e evitar acidentes de trafego. Ainda é um antiácido que evita as dores de estomago.
Agora pensemos na luz. O que faz? Dissipa as trevas da noite. Ilumina as estradas do mundo. Dá segurança em meio à escuridão e confusão. Permite-nos distinguir as cores, os rostos, as misérias e as alegrias dos nossos irmãos.
Podemos nos perguntar: por que nos pede o Senhor que sejamos assim? O que Ele quer dizer com sal e luz? Responder esta pergunta não é fácil, mas depois de termos vistos a importância destes dois elementos podemos extrair os seguintes ensinamentos: Como o sal, demos o verdadeiro sabor, evitemos que a carne se corrompa, derretamos o gelo dos corações, acabemos com a acidez da soberba e da ignorância. Como a luz, iluminamos o mundo com a luz da verdade, sejamos a segurança em meio a escuridão e a confusão, enxerguemos as lagrimas dos tantos que choram e as misérias dos sofredores.
Temos que ter cuidado. Mesmo com todos os benefícios eles, se mal usados, podem causar um efeito contrário. Sal de mais pode tirar o sabor da comida. Se nossa vida perde o sabor fica sem sentido. Se é pouco vai se diluir e se misturar aos outros sabores. Diluídos nos misturaremos ao mundo. Alem disso o seu excesso pode provocar mal estar. Já a luz. Pode deslumbrar-se e querer brilhar sozinha pela sua vaidade e “estrelismo” e assim pode até tentar apagar a luz dos outros para que a sua brilhe mais.
No antigo testamento o sal tem um sentido consacratório. Deus chama Moises a tenda da reunião e dar-lhe instrução de como deveriam ser feitos os sacrifícios. Dizia ele que para a oblação chegar a Deus tinha que ter muito sal (Lv 2,13). Também a luz há muito é conhecida para os magos é o sinal da vinda do messias.
Ser sal e luz deve ser a nossa missão. Temos que dar sabor a este mundo evitando que ele se corrompa caindo nas ciladas do encardido. Levemos o sabor da pureza e a clareza da verdade, Iluminemos todos os lugares com o Cristo e assim distinguindo o bom do ruim, o bem do mal. Construamos a sociedade do amor.


Seminarista Rafael dos Santos
Bacharelando em filosofia 
Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil, São Paulo – SP

domingo, 1 de agosto de 2010

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO

 Pascom nasce do desenvolvimento da conjugação entre a importãncia dos meios de comunicação, estratégias da comunicação e o processo de comunicação no ambito da evangelização. Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade:

· "Eis que faço de novo todas as coisas" (Ap 21,5). (Evangelii nuntiandi 17).
· “Toda a Igreja é missionária. A obra da evangelização é um dever fundamental do Povo de Deus.” (Ad Gentes 25)
· “Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar!” (1 Cor 9,16)

A Pascom se insere na vida da Igreja não como uma Pastoral a mais, mas para dar maior comunicação às outras pastorais e seu conjunto: é suporte para as outras pastorais, a Igreja.
É atividade de salvação de Jesus Cristo de onde vem toda a atividade da Igreja, que tem como tarefa de alcançar todos os seres humanos para que possam obter a Vida para sempre.
Querendo indicar em sintese a expressão PASCOM na perspectiva de uma consciência teológica, precisa chamar a relação mútua de: comunicação-promoção humana e espiritual. Somos tanto mais humanos, quanto mais cresce a nossa capacidade pessoal de comunicação.
Uma pastoral que não tem o grau da verdadeira comunicação é destinada a não alcançar o seu objetivo.

Fonte:  CNBB