sábado, 14 de julho de 2012

Aniversário de Rio Largo

Ontem, dia 13 de julho, a cidade de Rio Largo completou 97 anos de vida.
Uma cidade bela e exuberante, com seus casarões ilustres e as ruínas das grandes fábricas têxteis, que são símbolo da época de maior progresso da cidade. Sua origem de simples engenho, posteriormente, sua vanguarda de desenvolvimento, com a indústria têxtil, e hoje, após a crise que marcou os anos 90, além de outras dificuldades enfrentadas em sua história recente, procura recuperar os seus dias de prosperidade de sua bela trajetória. Nesse ínterim, foi realizada uma missa na igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição, para colocar a cidade, mais uma vez, nas mãos de Deus e de Nossa Senhora da Conceição, que, por seu eterno amparo acolhedor de mãe, interceda por nós a seu filho Jesus Cristo em prol de dias melhores. Que neste ano, possamos, por meio da divina misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, obter a renovação da cidade de Rio Largo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Catequese de Bento XVI - 11/07/2012

O Papa Bento XVI fala sobre a oração de Jesus na última ceia.


Na Catequese deste dia, diretamente da Sala Paulo VI, o Papa Bento XVI, leva-nos a continuar meditando sobre a oração de Jesus que nos é mostrada nos Evangelhos. Hoje, em especial, sobre o momento solene da oração na Última Ceia.
ImagemO Papa nos indica que “a cena temporal e emocional do momento no qual Jesus se despede dos amigos é a iminência da sua morte que Ele sente próxima naquele momento”, nos mostrando assim que Jesus vinha preparando seus discípulos para a sua rejeição por parte dos anciãos, sumo sacerdotes e pelos escribas, bem como para o seu sofrimento e morte.
A proximidade da Páscoa, que fazia memória da libertação dos Israelitas, “libertação experimentada no passado e esperada de novo no presente e para o futuro, se tornava viva nas celebrações familiares da Páscoa. A última ceia se insere neste contexto, mas com uma novidade de fundo. Jesus olha para a sua paixão, morte e ressurreição plenamente consciente. Ele quer viver esta ceia com seus discípulos, Jesus celebra a sua Páscoa, antecipa a sua Cruz e a sua Ressurreição”.
O Papa identifica dois verbos diferentes, mas que se complementam. Paulo e Lucas em seus textos falam de Eucaristia – Agradecimento, enquanto Marcos e Mateus destacam a Benção – Eulogia. Em ambos os casos os “termos gregos eucaristéin e eulogéin têm a ver com a beraka hebraica, isto é, a grande oração de agradecimento e de benção da tradição de Israel que inaugurava as grandes refeições. (…) As palavras da instituição da Eucaristia se colocam neste contexto de oração; na mesma oração, o louvor e a benção da beraka se tornam benção e transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus.”.
O Papa ressalta ainda a importância dos gestos: quem parte o pão e entrega o cálice é o que chefia a família, que também acolhe e recebe não só a família, mas inclusive o que não faz parte dela. Na mesma mesa na qual Deus se entrega, Jesus acolhe. Jesus, que sabia que estava para ser levado à “morte vergonhosa da cruz”, antecipa ali a sua morte e ressurreição, fazendo tornar-se realidade o que antes tinha somente afirmado:“’Eu dou a minha vida para depois tomá-la de novo. Ninguém me tira: eu a dou. Tenho o poder de dá-la e o poder de tomá-la de novo. Este é o mandamento que recebi do meu Pai’ (Jo 10, 17-18).”, ou seja, Jesus reafirma sua missão de amor incondicional e total, que doa para obedecer e realizar a vontade do Pai.
O Papa relembra também o texto de Lucas (Luc 22, 31-32) onde há um item precioso dentre todos da Última Ceia, no qual podemos ver a “profundidade comovente da oração de Jesus para os seus naquela noite, a atenção por cada um. Partindo da oração de agradecimento e benção, Jesus chega ao dom eucarístico, ao dom de si mesmo e, enquanto doa a realidade sacramental decisiva, se dirige a Pedro.” Ao orar, Jesus os sustenta, mostrando que o caminho de Deus também passa pelo Mistério Pascal. “E a oração é particularmente por Pedro, para que, uma vez convertido, confirme os irmãos na fé. O evangelista Lucas recorda que foi exatamente o olhar de Jesus a procurar o rosto de Pedro no momento no qual ele havia apenas consumado a sua tríplice negação, para dar-lhe força de retomar o caminho em direção a Ele: ‘Naquele instante, enquanto ainda falava, um galo cantou. Então o Senhor se voltou e fixou o olhar em Pedro, e Pedro se recordou da palavra que o Senhor lhe havia dito’ (Luc 22,60-61)”.
Bento XVI, zelosamente, nos afirma a importância de nossa participação atual na Eucaristia: “Queridos irmãos e irmãs, participando da Eucaristia, vivemos em modo extraordinário a oração que Jesus fez e continuamente faz por cada um a fim que o mal, que todos encontramos na vida, não tenha a vitória e possa agir em nós a força transformante da morte a da ressurreição de Cristo. Na Eucaristia, a Igreja responde ao mandamento de Jesus: “Fazei isto em memória de mim” (Luc 22,19; cfr I Cor 11, 24-26); repete a oração de agradecimento e de benção e, com ela, as palavras da transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue do Senhor”.
Esta riquíssima catequese nos apresenta a bela realidade de que ao participarmos da Mesa Eucarística, nos alimentamos do Corpo e Sangue do Filho de Deus e assim nos unimos a esta oração, feita pelo próprio Cristo, para que a nossa vida, apesar de nossas limitações, seja modificada e não desperdiçada e perdida.
Finalizando, o Santo Padre, nos exorta para que “peçamos ao Senhor depois de estarmos devidamente preparados, também com o Sacramento da Penitência, que a nossa participação à sua Eucaristia, indispensável para a vida do cristão seja sempre o ponto mais alto de toda a nossa oração. Pedimos que, unidos profundamente à sua mesma oferta ao Pai, que possamos também nós transformar as nossas cruzes em sacrifício livre e responsável, de amor a Deus e aos irmãos”.
Como sempre faz, ao final da Catequese, o Papa dirigiu-se aos peregrinos de língua portuguesa:
“Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, desejando-vos que o ponto mais alto da vossa oração seja uma digna participação na Eucaristia para poderdes, também vós, transformar as cruzes da vossa vida em sacrifício livre de amor a Deus e aos irmãos. Obrigado pela vossa presença. Ide com Deus”.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Arraiá das Comunidades





Aconteceu, no dia 30 de junho, o primeiro arraiá das comunidades, realizado pela Paróquia de Nossa senhora da Conceição, em prol da construção da igreja de Nossa Senhora Aparecida. Uma festa agradável e divertida que reuniu a comunidade paroquial, especialmente os jovens, que desfrutaram de forma animada e prazerosa.

O festejo junino contou com várias comidas típicas, espaço especialmente caracterizado, com uma fogueira na entrada, tudo isto, visando não apenas o lazer em si, mas também, a causa maior que é a arrecadação de fundos para a construção da igreja de Nossa Senhora Aparecida e, assim, levar a Igreja de Cristo à toda comunidade riolarguense. Que todo esse empenho traga frutos em nome de Deus.