domingo, 17 de fevereiro de 2013

Quaresma e Campanha da Fraternidade 2013



Tem início hoje o Tempo da Quaresma e vai até a Missa da Ceia do Senhor- 28/03/2013. É o tempo para preparação da Páscoa. A Quaresma faz memória de Cristo, em seus quarenta dias pelo deserto, revivendo na própria experiência os quarenta anos do povo de Deus também no deserto. É tempo para a redescoberta e o aprofundamento do nosso discipulado de Cristo. É tempo para um novo nascimento. Neste tempo penitencial somos chamados à conversão e unificação interior, como caminho pessoal e comunitário de libertação pascal. Deus nos concede a graça, neste tempo favorável de salvação, para corrigir nossos erros, aprofundar a nossa fé, assumir gestos de solidariedade.
Sendo tempo de renovação espiritual, o tempo quaresmal nos convida a prática da oração, apontando três relações fundamentais:
Oração(relação com Deus), Esmola(relação com os outros), Jejum(relação com as coisas). Tais ações devem ser feitas para glorificar a Deus e não para a nossa glorificação.
Os quarenta dias que precedem a Cruz e a Ressurreição sinalizam o caminho que a igreja, através da liturgia, nos oferece como possibilidade de sermos atingidos pela experiência Redentora de Jesus Cristo.
Assim, o tempo quaresmal deve vir iluminado pelo desejo de conversão, tempo que precede e predispõe à celebração da Páscoa: Festa central do ano litúrgico.




CAMPANHA DA FRATERNIDADE – (CF)

Neste tempo especial da quaresma, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, nos apresenta a Campanha da Fraternidade como itinerário de conversão pessoal, comunitária e social.
Tema: Fraternidade e Juventude
Lema: “Eis-me aqui, envia-me” – Is 6,8.
A CF nos convida a adentrarmos no universo da juventude, seus problemas, desafios de vida, suas angústias e falta de perspectivas. A juventude expressa jovialidade, alegria, que se opõe à tristeza, à dor. O jovem hoje, mais do que nunca, precisa de Deus, ter o vigor de Deus, a força de Deus.
No Brasil temos 47 milhões de jovens. Entre os que se dizem ter religião, 55% se declaram católicos. Utilizam a internet 50% de nossos jovens brasileiros.
Neste ano celebramos 50 anos da CF. em 1992 a CF já focou a juventude.
A missão da Igreja é Evangelizar e ser evangelizada. A Igreja precisa caminhar com os jovens e fazer com eles a experiência de Deus. É preciso acolhê-los e ajudá-los a ser protagonistas.
Os jovens vivem em crise de sentido. Antes havia importância dos pais, da escola, agora são tomados pelos meios de comunicação de massa. A mudança cultural não só produz elementos negativos, mas também elementos que se convertem em vida, na valorização da pessoa, no sentido de vida. Temos os avanços tecnológicos – internet: O mundo se torna pequeno.
Dificuldades enfrentadas pelos jovens:
Mercado de trabalho mais exigente; são excluídos por uma sociedade competitiva; Fragilidade da família; ativismo dos jovens, sem projetos pessoais. A internet, criou a aldeia global. O jovem quer estar sempre conectado. Assim não há atitude presencial. Esqueceu-se que o melhor meio de comunicação é a pessoa.
Deus nunca deixou de confia nos jovens. Confiou em Isaías que, depois da experiência com Ele falou: “Eis-me aqui, envia-me”. Jesus é modelo para o jovem.
A juventude mora no coração da Igreja. A Igreja ama os jovens. A Igreja precisa dos jovens para manifestar ao mundo o rosto de Jesus. A Igreja olha os jovens com esperança. Deve ajudá-los a abrir-se ao novo e buscar o sentido da vida, ajudá-los a recriar relações com Deus, a professar a fé, a reconhecer a dignidade da pessoa humana.
O ser humano depois de Deus é o que há de mais sagrado.
O Modelo de inspiração do jovem? Jesus Cristo. Ele oferece a todos um modelo de vida, ensina o homem a ser homem. Ele responde as angústias mais profundas dos jovens.
É preciso conversão pessoal e pastoral, que brota do encontro pessoal com Jesus Cristo – isso exige mudança interior: É preciso ouvir mais os nossos jovens. A conversão pastoral deve ecoar em nossas estruturas eclesiais, estruturas que não evangelizam mais nossa juventude, é preciso ser ousado para abandonar as velhas estruturas e abrir-se à novidade, abrir-se aos novos pátios dos jovens.

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