Com a criação da nova Diocese de Maceió no ano de 1990, pelo Papa Leão XIII e seu 1º Bispo Dom Antônio Manoel Castilho Brandão, alguns movimentos pastorais e associações existentes cuidavam da vida espiritual dos fiéis, reflexo das evangelizações realizadas pela Diocese de Olinda e Recife em terras alagoanas.
Na capital de Maceió a primeira conferência de São Vicente de Paulo, instalada foi a conferência de São José, assim começou os primeiros trabalhos de caridade por parte dos vicentinos, que aos poucos foi se expandindo por toda região.
Nas paróquias foram surgindo aos poucos movimentos que despertavam o amor pelo próximo com gestos fraternos e obras de caridade, desta forma os Vicentinos foram se espalhando nas freguesias da então Diocese de Alagoas. Inicialmente a história dos Vicentinos na Vila do povoado de Rio Largo, começa com a edificação da Capela consagrada a Imaculada Senhora da Conceição, no ano de 1908, a instalação da Conferência aconteceu cinco anos mais tarde recebendo o nome da Virgem Maria Senhora da Conceição tendo em vista que no povoado já funcionava a Irmandade do Sagrado Coração de Jesus (apostolado da Oração), instalado no ano de 1912, e a devoção Mariana.
O grande responsável pela chegada dos Vicentinos foi o Vigário da Paróquia de Santa Luzia do Norte, Padre Aurélio Costa Henriques, que em 17 de agosto de 1913, fez sua primeira reunião na Capela de Nossa Senhora da Conceição, no centro da Vila de Rio Largo, a Conferência foi formada pelos seguintes componentes: Virgínio Manoel de Lima -
Presidente, Manoel Vicente dos Santos - Vice-Presidente, João Tibúrcio da Silva - Tesoureiro, Pedro Tibúrcio Viana - Secretário e Francisco Tibúrcio da Silva - Bibliotecário, neste mesmo ano, em dezembro, os Vicentinos trouxeram mais um movimento a Confraria do Rosário para enriquecer a vida espiritual dos fiéis, e em janeiro de 1914, foi escolhido para Presidente de honra e diretor espiritual, o então vigário, Padre Aurélio Costa Henriques.
Primeiro ano de existência da Conferência
No inicio do seculo XX, o povo povoado de Rio Largo geograficamente era habitado na parte baixa e alta a população era composta na sua maioria de operários camponeses e proprietários de terras na zona rural e urbana de confissão Católica. Na parte baixa compreendia Cachoeira Centro e Lourenço de Albuquerque , já na parte alta havia o alto da palmeira hoje alto do Ginásio em outra parte o outeiro (elevação de terras) do Senhor Miguel Farias de Mattos e adjacentes, terminava como o cemitério Próximo a Rua Santa Luzia por estar em um local mais alto recebeu o nome de Cemitério São Vicente de Paulo, em homenagem a presença dos Vicentinos na Cidade.
Na quela época as reuniões da conferencia eram feitas por mês sendo composto de numero ilimitado de sócios formava-se comissões de confrades, que se dividiam para atender de porta em porta ou nas ruas os mais pobres na assistência, medica, alimentar, funerária e espiritual, onde o vigário local visitava periodicamente os doentes, dessa forma ao termino das visitas na parte baixa e alta da vila os membros da Conferencia em cada reunião prestavam contas dos atendimentos realizados a financeiramente no socorro material e espiritual, havia também os benefícios que doavam ajudando na manutenção de compras de medicamentos roupas e alimentos assim os trabalhos da Conferencia de Nossa Senhora da Conceição, ia tomando proporções maiores na assistência aos Pobres.