segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Os Santos

No principio, a Bíblia reservou a Javé o título de “Santo”, palavra que tinha então um significado muito próximo ao de “sagrado”: Deus é o “Outro”, tão transcendente e tão longínquo que o homem não pode pensar em participar da sua vida. Diante de sua santidade o homem não pode deixar de ter respeito e temor.
Os homens mais esforçados tomaram logo consciência da insuficiência de tais meios e procuraram a “pureza de coração”, capaz de fazê-los participantes da vida de Deus. Esta aspiração se realiza no Cristo; ele irradia de Deus; sobre ele repousa “o Espírito de santidade”; ele reivindica o título de “santo”.
Também as festas dos Santos estão integradas no Ano litúrgico. Nelas, a Igreja celebra o mistério de Cristo prolongado e completado na vida da Igreja. Neles, revela-se o mistério de Cristo e a ele conduzem. Neles, realizou-se a Páscoa, pois por Cristo e no Espírito Santo, passaram deste mundo ao Pai.
No culto dos santos, que no fundo é culto prestado a Deus mesmo, podemos distinguir três aspectos. Primeiro, a Igreja dá graças a Deus, admirável nos seus santos. Ele é vencedor também nos seus membros, os que com Cristo e na força do Espírito Santo deram testemunho do Cristo e a ele foram fieis até a morte.
Segundo, os santos são vistos como modelos a serem imitados. Cada um a seu modo eles revelam aspectos diferentes da mensagem do Evangelho. Assim, podemos dizer que os santos constituem como que o Evangelho vivido.
Temos por ultima, o aspecto da intercessão. Lembrando a Deus os feitos dos santos, eles tornam-se presentes diante dele e assim os santos estão intercedendo junto a Deus. Este aspecto é conseqüência dos dois anteriores. Logo entendemos os santos não como nossos ídolos, e sim, maravilhas de Deus. Que rogue por nós os santos!
Em nossa paróquia celebraremos durante este mês, vários santos e santas, oferecemos grandes louvores aos nosso Deus.


Cônego Severino Fernando
Pároco



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