Caríssimos irmãos em Cristo,
Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e de Jesus nosso Irmão, que nos amou com a plenitude de sua humanidade entregando-se por nós num madeiro. É com muita alegria que, mais uma vez, nos comunicamos por meio desse simples e mero instrumento. Conto a alegria de servir ao meu Senhor e mestre a quem entreguei tudo que tenho e sou. É ele o sustentáculo de nossa vida e o fundamento de nossa caminhada.
O que seria de nós se o Senhor não nos sustentasse? O que seria de nossa vida se Ele não a garantisse a existência? O que seria de nós sem o seu sacrifício no alto do patíbulo? Nós não seriamos nada! Absolutamente nada! É Ele que vem nos garantir existência e nos dar a salvação. Por isso amá-lo deve ser a nossa resposta a sua grande entrega.
Diz-nos São Vicente de Paulo: "Amar não é o bastante. É preciso prová-lo". E como provar? Observando o exemplo já dado por Cristo e pelos tantos santos que imitaram seu exemplo. A marca e o critério de ser cristão e seguir o Cristo e segui-lo até as últimas consequências, sem nos paralisarmos na nossa vontade, no nosso querer. É deixar que Ele viva em nós.
É, sem dúvida, um tempo privilegiado de conversão e, sobretudo, de escuta da palavra de Deus. Este é o tempo de preparação para o ápice de vida terrena do Messias; o Servo Sofredor que veio para fazer a vontade de seu Pai celestial, a sua páscoa. Assim, mortos com Cristo e ressuscitados nEle, devemos viver segundo uma moral de ressuscitados e não segundo os interesses e desejos nossos e deste mundo que muitas vezes são tão contrários aos desígnios de Deus. Vivamos, pois, o exemplo de Cristo, que prova pela sua vida, que não há nada mais importante que a obediência ao Pai.
A liturgia da palavra deste tempo vai focar a conversão do coração como meio de conversão. Convida-nos a fazer dele o altar do sacrifício onde devem ser imoladas as nossas vontades e interesses. É comum no evangelho a crítica de Jesus ao farisaísmo e, com mais relevância, à hipocrisia. Se formos à origem etimológica da palavra, veremos que hipocrisia deriva do grego hipo (abaixo, escondido) - crisis (jugo, julgamento, etc). Literalmente diríamos: é aquele que tem pouco juízo, não pensa bem as coisas, ou que tem o juízo escondido, que tende esconder a sua real maneira de ser. Logo, Jesus condena essas práticas de vida dupla e imoralidades próprias de seu tempo e tão comuns na sociedade hodierna.
Enfim, o tempo quaresmal é um tempo de conversão. De mudança de hábitos, de mudança de coração. Eis que o reino de Deus está perto. E como vai a minha vida? Como vai a minha caminhada para conquista deste novo reino que se anuncia? Devo estar restaurado como uma veste esplendorosa, lavada pelo sangue do Cordeiro.
Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e de Jesus nosso Irmão, que nos amou com a plenitude de sua humanidade entregando-se por nós num madeiro. É com muita alegria que, mais uma vez, nos comunicamos por meio desse simples e mero instrumento. Conto a alegria de servir ao meu Senhor e mestre a quem entreguei tudo que tenho e sou. É ele o sustentáculo de nossa vida e o fundamento de nossa caminhada.
O que seria de nós se o Senhor não nos sustentasse? O que seria de nossa vida se Ele não a garantisse a existência? O que seria de nós sem o seu sacrifício no alto do patíbulo? Nós não seriamos nada! Absolutamente nada! É Ele que vem nos garantir existência e nos dar a salvação. Por isso amá-lo deve ser a nossa resposta a sua grande entrega.
Diz-nos São Vicente de Paulo: "Amar não é o bastante. É preciso prová-lo". E como provar? Observando o exemplo já dado por Cristo e pelos tantos santos que imitaram seu exemplo. A marca e o critério de ser cristão e seguir o Cristo e segui-lo até as últimas consequências, sem nos paralisarmos na nossa vontade, no nosso querer. É deixar que Ele viva em nós.
É, sem dúvida, um tempo privilegiado de conversão e, sobretudo, de escuta da palavra de Deus. Este é o tempo de preparação para o ápice de vida terrena do Messias; o Servo Sofredor que veio para fazer a vontade de seu Pai celestial, a sua páscoa. Assim, mortos com Cristo e ressuscitados nEle, devemos viver segundo uma moral de ressuscitados e não segundo os interesses e desejos nossos e deste mundo que muitas vezes são tão contrários aos desígnios de Deus. Vivamos, pois, o exemplo de Cristo, que prova pela sua vida, que não há nada mais importante que a obediência ao Pai.
A liturgia da palavra deste tempo vai focar a conversão do coração como meio de conversão. Convida-nos a fazer dele o altar do sacrifício onde devem ser imoladas as nossas vontades e interesses. É comum no evangelho a crítica de Jesus ao farisaísmo e, com mais relevância, à hipocrisia. Se formos à origem etimológica da palavra, veremos que hipocrisia deriva do grego hipo (abaixo, escondido) - crisis (jugo, julgamento, etc). Literalmente diríamos: é aquele que tem pouco juízo, não pensa bem as coisas, ou que tem o juízo escondido, que tende esconder a sua real maneira de ser. Logo, Jesus condena essas práticas de vida dupla e imoralidades próprias de seu tempo e tão comuns na sociedade hodierna.
Enfim, o tempo quaresmal é um tempo de conversão. De mudança de hábitos, de mudança de coração. Eis que o reino de Deus está perto. E como vai a minha vida? Como vai a minha caminhada para conquista deste novo reino que se anuncia? Devo estar restaurado como uma veste esplendorosa, lavada pelo sangue do Cordeiro.
Rafael dos Santos, Seminarista
0 comentários:
Postar um comentário