Em versos todos atemporais, sempre atuais, o compositor perpetuou em hino a missão deste povo ribeirinho: "Ser Paróquia de Nossa Senhora". É vocação bastante para ver "tempo de belas manhãs". Quem os canta, encanta-se e jamais se cansa de entoar "Mãe de Deus, Mãe de Deus, Maternal Conceição! (...)".
Mundaú já não corre com a mesma vida, "sofre em dores de parto". Cabe-nos refletir: até quando cantará nosso hino? Digamos a verdade, sejamos conscientes: nisto faltou-nos "trato fino". Desperta-nos, Maternal Conceição, para também velar sobre ele, que há tanto "canta hino, vela sobre a nossa cidade".
Nosso chão úbere, hodierno nem tão fabril, é verdade, ainda guarda "Paróquia de fé no Brasil".
Humanidade vacilante, por sua essência pecadora, que constantemente buscar vigor no amor de Deus pela Imaculada Conceição de Rio Largo e do Brasil.
Crescemos! Conceição já tem Sebastião, batem juntos dois Sagrados Corações e Teresinha pede entrada. É momento de unir os irmãos e irmãs e, juntos, celebrarmos: "o amor vem de Deus por Maria".
Avivai, uma vez mais, Maezinha do Céu, nossa fé. "É um dom o momento presente". Dá-nos multiplicar seus frutos, desperta-nos à missão.
Que a pressa seja nossa amiga e o barulho nunca nos ensurdeça.
Para terminar, convido-o, caro leitor, a brindar estes setenta anos ao som dos inspiradores versos do hino paroquial.
Por Aurélio Ramos.
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