quarta-feira, 12 de outubro de 2011



























Amados irmãos e irmãs,
             Hoje nossos olhares voltam-se ao altar da mãe Aparecida, padroeira e senhora nossa. E não podia ser diferente, pois como não parar um instante para contemplar a imagem daquela que nos trouxe a nossa salvação.
Foi na Virgem de Nazaré que a graça de Deus, o amor de Deus habitou como em nenhuma outra criatura. Foi confiado a ela um lugar que a nenhum de nós pecadores pertenceria, o de ser mãe do “Verbo de Deus encarnado, Salvador do gênero humano”. Isto já é um imenso motivo de nos gloriarmos pela existência dessa mulher.
A virgem Maria é para nós modelo de santidade e seguimento, por que foi fiel, antes de tudo a Deus quando aceitou tornar-se o lugar Daquele que lugar nenhum podia conter. Depois ao seu dileto Jesus, sendo apoio em todo instante desde o nascimento em Belém até sua entrega na cruz em Jerusalém. E mesmo depois junto a Igreja nascida em Pentecostes, até o dia em que foi assumida nos céus. oi a causa da sua missto pentecostes, ateeia estar ao lado daquele que era " ao seu dilet
São inúmeros os motivos para dizer da nossa louvação a Virgem Maria. Seu exemplo de Mãe, seu amor pelo próximo e seu Imaculado Coração.
            No coração de uma mãe estão guardados os melhores sentimentos pelos seus filhos. Não foi diferente com Maria. Ela soube transmitir de modo ímpar todo o seu amor a Jesus: cuidando, ensinando, também aprendendo com o filho, guardando no seu coração cada palavra pronunciada por Ele, pois era o próprio Deus que por Ele falava.
Ao olharmos para o coração de Maria, devemos vê-lo como o reflexo do coração de Deus. Se no coração de Deus encontramos todos os bons e infinitos atributos, no coração de Maria se faz presente toda beleza, candura, pureza, paz, ternura, dentre tantas qualidades advindas do mesmo Deus.
Essas qualidades se fazem presentes no coração de Maria por meio de Jesus Cristo, Verbo de Deus encarnado. Eles estão unidos por um elo firmado pelo Espírito Santo na concepção. Constituem uma só alma e um só coração, mãe e filho, o mesmo sangue correndo nas veias.
Este coração nos ensina a ser próximo de nosso próximo, a cultivar a compaixão por aquele que sofre e ajudá-lo, assim como ela fez em Caná da Galiléia e faz até hoje por cada um de nós. E se somos devotos deste Imaculado Coração então com ele também nos compadecemos da dor presente no coração do homem.
Quando vemos o mundo ferido, angustiado, perdido em si mesmo. Quando os meios de comunicação nos mostram a violência que atinge a juventude, a terrível solidão no seio das famílias. Quando nos deparamos com tanta feiúra, traduzida nas guerras, na fome, na injustiça social, nas crises, na solidão, na morte, nos deparamos com esta dor no coração da humanidade.
Mas ao contemplar a figura de Maria, toda bela, pura, sem máculas, perfeita aos olhos de Deus, então temos a certeza que esse mundo tem jeito, que Deus não se esquece de nós e, de tal modo nos purifica pelo seu Filho, como fez com ela.
Se em Maria se cumpre a vontade de Deus, por uma aceitação individual e consciente, e a salvação é trazida à humanidade, da mesma forma em nós deve-se cumprir a vontade do Altíssimo e como cristão devemos ser anunciadores do Reino de justiça ao mundo.
É um compromisso cristão, humano, inspirado pela atitude de Maria e reproduzido em ato por nós. Desta forma, contemplar o prodigioso altar da mãe Aparecida faz o nosso coração vibrar por saber que a mãe de nosso Senhor olha também para nós e assim assumir a missão na Igreja e no mundo.
Louvemos nossa mãe, toda bela e sem mancha, elevemos ao Imaculado Coração nosso louvor e gratidão: “Virgem Maria! Pensar em ti é tomar novo respiro e crer que Deus pode fazer em nós maravilha: renovar-nos, revigorar este mundo cansado e purificar nosso coração manchado... Mostrai ser nossa Mãe, levando a nossa voz a Quem, por nós nascido, dignou-se a vir de vós. Amém”.

Sem. Alisson Paulo A. Gomes
Ordem de Santo Agostinho - 
Fraternidade Agostiniana - Belo Horizonte /MG.

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