O termo servo vem do hebraico, ebed, também escravo, que serve para os servos da palavra e da mesa, porque colocou-se incondicionalmente à disposição do Senhor com as palavras: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8).
Como um confidente do Senhor, declarado pelo próprio Deus, ele pode anunciar a um mundo perdido, de maneira clara, uma perspectiva de um futuro feliz, de forma nunca vista.
É dado, no Antigo Testamento, como título honorífico, aos grandes patriarcas (Dt 9,27), a Moisés (Ex 14,31), aos profetas (Js 24,29) e, uma vez por outras, também aos servos infiéis.
De modo muito particular, é chamado servo a pessoa de que se inclue nos trechos de Isaías 40-55, dentro dos textos da consolação, onde se eleva na perspectiva de Deus.
"Eis aqui o meu servo, a quem sustento; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito e ele promulgará o direito para os gentios" (Is 42, 1).
Ser servo do Senhor não seria uma designação humilhante. Esse nome tem força, tem conteúdo profético.
Homem desprezado que carrega a sua enfermidade e o novo castigo, como um cordeiro que é levado ao matadouro.
O conceito de servo do Senhor estava impregnado na consciência do povo Judeu. Mas, quando Ele veio em humildade como Servo, estava escrito: “ Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. (Jó 1,11).
Deus quer o Servo fiel, aquele que serve por amor; que saiba ouvir o que o Senhor diz, logo na primeira vez.
Ora, Deus quer fazer de suas testemunhas passivas, verdadeiros servos fiéis que, por seus testemunhos, levem as nações à luz da Salvação.
O Verdadeiro Servo, Salvador dos homens, Jesus, faz sua a missão do servo; mestre manso e humilde de coração (Mt 11,29).
Os servos de Deus são agora os servos de Cristo (Rm 1,1). Assim, Ele faz dos seus servos seus amigos e filhos de seu Pai. Assumamos com fé e amor tal missão.
Côn. Severino Fernando
Pároco
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